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O Beauty in Town nasceu em 2020 com a promessa de aproximar marcas e consumidores num ambiente imersivo de beleza e bem-estar. Cinco anos depois, o evento regressa para a sua segunda edição, desta vez no NorteShopping, com um cartaz reforçado de marcas, ativações inovadoras e experiências interativas que prometem surpreender os visitantes. Para Fabíola Carlettis, organizadora do projeto, o formato já provou o seu valor e prepara-se agora para crescer dentro e fora de Lisboa e Porto.
Grande Consumo – A primeira edição do Beauty in Town aconteceu no Colombo. O que motivou agora a escolha do NorteShopping como palco da segunda edição?
Fabíola Carlettis – A primeira edição foi uma novidade para todos. Para mim, enquanto criadora e coordenadora do evento, para a revista NiT e para o Colombo que nunca tinha recebido nada do género.
Foram milhares de visitantes ao longo dos três dias e recebemos um feedback incrível não só de quem foi visitar o evento, mas também das marcas participantes. O que nos levou a assumir imediatamente que o Beauty in Town teria próximas edições e o NorteShopping pareceu-nos o destino óbvio para a segunda edição.
Um centro comercial que, tal como o Colombo, tem um tráfego e um público muito interessante para as marcas, e um conceito premium que posiciona não só o evento, mas as marcas que nele participam.
Queremos levar o conceito a outras geografias, aproximar marcas de públicos diversificados e continuar a provar que este formato resulta.
GC – Quais foram as principais aprendizagens da edição inaugural e de que forma se refletem nesta nova edição?
FC – Aprendemos sobretudo que o público tem sede de experimentar, de interagir e de conhecer as marcas de perto. A primeira edição mostrou-nos também que a programação com talks, workshops e momentos de entretenimento acrescenta enorme valor à experiência. Para esta segunda edição, reforçámos a curadoria de conteúdos no palco Beauty Spot, apostámos ainda mais em criar momentos instagramáveis, que ligam a experiência offline ao digital e incentivámos as marcas a fazerem a venda de produto no evento.
Na primeira edição, as marcas apostaram maioritariamente em ativar as suas marcas, mostrando os seus produtos e/ou serviços, com o intuito de levar os consumidores até às suas lojas. Desta vez, as marcas vão apostar na venda na sua banca no Beauty in Town, com dinâmicas que levam os visitantes a ter ofertas, descontos ou brindes.
Nesta edição, temos também outras novidades: uma ativação ligada ao exercício físico, em que os visitantes podem experimentar fazer boxe num saco de boxe da BHOUT, e vamos ter ainda uma marca de suplementos alimentares, a Nature’s Bounty, a distribuir sampling do seu produto para que todos os visitantes possam conhecer e experimentar.
GC – Como descreve, em poucas palavras, o conceito do Beauty in Town? Que objetivos percorre? A quem se dirige?
FC – O Beauty in Town é um evento imersivo de beleza e bem-estar, criado para aproximar marcas de consumidores de uma forma orgânica e envolvente. Tem como objetivos gerar experimentação, awareness e conversão, num ambiente descontraído, mas aspiracional. Dirige-se a quem gosta de beleza, bem-estar e lifestyle – de curiosos a verdadeiros beauty lovers. E, apesar de ser focado na mulher, os homens também são muito bem-vindos, claro.
GC – Que papel pretende que este evento tenha no sector da beleza em Portugal?
FC – Queremos que o Beauty in Town seja um ponto de encontro obrigatório, um palco para tendências e lançamentos, mas também um espaço onde o sector se cruza diretamente com o consumidor final. É uma forma de democratizar o acesso à beleza, mantendo o lado premium da experiência.
GC – O que diferencia o Beauty in Town de outras iniciativas do segmento da beleza?
FC – É um evento aberto, gratuito, dentro de um espaço por onde passam milhares de pessoas todos os dias, com maior pré-disposição ao consumo, o que garante escala e relevância imediata. Além disso, não se limita a expositores: há talks, ativações, momentos de interação e um cartaz de marcas muito diversificado. É uma plataforma que combina experiência física com impacto digital. Além do conceito e da curadoria das marcas, diria que o número de pessoas a que estas marcas chegam e com quem contactam ao longo de três dias é, sem dúvida, um dos fatores que mais diferencia o BiT de outros eventos.
GC – O cartaz desta edição reúne marcas muito diferentes – da Dyson à Perfumes & Companhia, da Avène à ÈME Beauty. Como é feita a seleção e integração de parceiros?
FC – A seleção das marcas a quem apresentamos o BiT é feita com base em dois principais critérios: relevância no sector e awareness e segmento (porque queremos ter a maior diversidade possível de tipo de produtos no evento). Queremos ter marcas de skincare, haircare, maquilhagem, fragrâncias, de forma a oferecer uma experiência 360 graus. E acabámos por fechar a segunda edição do BiT com a Dyson, Perfumes & Companhia, Avène, D’Aveia, ÈME Beauty, Filorga, Bioderma, Etat Pur, Insitut Esthederm, Continente, Occasion2Smile e Nuxe.
A integração é pensada em conjunto, adaptando cada ativação ao espaço e ao perfil da marca, para garantir que cada presença faz sentido e acrescenta valor.
Nesta edição, além de marcas de beleza, temos ainda as ativações da BHOUT e da Nature’s Bounty, e contamos com um parceiro que, apesar de não ser do mundo da beleza, viu no Beauty in Town o espaço certo para se aproximar dos consumidores, que é a Lexus.
GC – Que mais-valias encontram as marcas participantes ao estarem presentes neste tipo de evento?
FC – As marcas encontram aqui uma oportunidade única de contacto direto com milhares de consumidores num curto espaço de tempo, com um custo por contacto muito baixo. É uma forma de gerar experimentação real de produto, recolher feedback imediato e, ao mesmo tempo, vender e ganhar notoriedade.
GC – Há alguma novidade ou estreia absoluta entre as marcas envolvidas que possa destacar?
FC – Sim, temos marcas que se estreiam em eventos deste género em Portugal, o que reforça a confiança no conceito, como a Occasion2Smile, por exemplo. Temos marcas que não estiveram na primeira edição e que entram agora no Beauty in Town, como a Filorga, o Grupo Naos, a D’Aveia, a ÈME Beauty ou a Nuxe.
A ativação do boxe também é uma novidade, que além de ser fora da caixa, reforça o conceito de bem-estar do evento também.
E para criar ainda mais momentos de conteúdo digital, vamos ter uma zona com um ring light onde as pessoas podem colocar o seu telemóvel e produzir conteúdo imediato mostrando o penteado ou a maquilhagem que fez, por exemplo.
GC – O que pode o visitante esperar em termos de experiência no local?
FC – Pode esperar um ambiente descontraído, visualmente muito bonito, cheio de ativações, ofertas e descontos especiais, demonstrações e conteúdos inspiradores no palco. Vai poder experimentar produtos, receber dicas de especialistas, assistir a talks com figuras públicas conhecidas de todos, como Sónia Araújo, Bárbara Taborda, Rita Andrade ou Carla Ascenção, e levar para casa uma experiência memorável (e várias compras boas, claro). É uma verdadeira celebração da beleza.
GC – De que forma o evento responde às novas expectativas dos consumidores, que procuram cada vez mais proximidade, experimentação e interação?
FC – O Beauty in Town foi desenhado exatamente a pensar nisso. O consumidor já não quer apenas ver publicidade, quer tocar, testar e sentir que tem uma relação com a marca. Aqui, tudo é pensado para ser interativo e experiencial – desde a maquilhagem ou penteados feitos no momento, às ativações tecnológicas que aproximam ainda mais o público das marcas.
GC – Este evento tem vocação para crescer além de Lisboa e Porto?
FC – Sem dúvida. Lisboa e Porto são o ponto de partida natural, e queremos manter esses dois momentos e localizações por ano, mas vemos potencial para levar o Beauty in Town a outros centros comerciais de referência, em cidades onde o público procura novidades e experiências. Já recebemos contactos de vários centros comerciais de outras localidades com interesse em receber o Beauty in Town, e acredito que tenhamos novidades sobre isto em breve.
GC – Quais são os objetivos de longo prazo para o Beauty in Town?
FC – Consolidar-se como o maior evento de beleza em Portugal, expandir para novas praças, com mais e novas marcas, e continuar a trazer inovação na forma como as marcas comunicam com os consumidores. Queremos também fortalecer a ligação ao digital, tornando cada edição não apenas um evento físico, mas uma plataforma de conteúdo.
GC – O que gostaria que fosse o impacto do Beauty in Town no sector da beleza em Portugal daqui a cinco anos?
FC – Gostava que fosse reconhecido como um catalisador do sector, um espaço onde tendências nascem, marcas se aproximam do consumidor e o público descobre a beleza de uma forma mais democrática, interativa e inspiradora. Em cinco anos, quero que o Beauty in Town seja uma referência incontornável, com impacto não só no mercado, mas também na forma como se vive a beleza em Portugal.