O Observador Cetelem Regresso às Aulas 2017 inquiriu os portugueses sobre a forma de aquisição dos livros escolares, disponibilizando um conjunto de escolhas múltiplas.
A opção mais vezes referida pelas famílias (90%) é a compra de manuais escolares em primeira mão, seguida da aquisição de livros em segunda mão (18%) e, por fim, a opção de pedir emprestado a familiares e amigos (12%). A compra de livros escolares tende a ser feita ao mesmo tempo que o restante material.
A preferência por livros escolares novos é uma tendência que se tem verificado desde há alguns anos. Já o número dos que dizem recorrer este ano a manuais em segunda mão é praticamente o mesmo face a 2016.
Regista-se, no entanto, uma diminuição relativamente a 2016 entre os que pedirão livros emprestados a familiares e amigos.
Entre os estudantes adultos tem vindo a aumentar o número dos que pretendem adquirir os livros em segunda mão (47%).
Esta é uma predisposição que tem vindo a ser consolidada ao longo dos últimos anos, ainda que 72% também planeiem a compra de livros novos. 35% afirmam também que vão pedir emprestado a amigos e familiares.
“A maioria dos manuais para crianças e jovens estão sujeitos a um certo tipo de utilização, muitos são simultaneamente teóricos e práticos, com a resolução de exercícios no próprio manual. Isso dificulta a utilização por mais do que uma pessoa e justifica a preferência pelos livros novos, sendo que, com a introdução da gratuitidade dos livros no primeiro ciclo se possa verificar a inversão nesta tendência. No caso dos adultos que estudam, a utilização dos livros é diferente e facilita a partilha ou o empréstimo do manual”, refere Pedro Camarinha, diretor distribuição do Cetelem.
Recorde-se que no regresso às aulas de 2017 as famílias portuguesas pretendem gastar 393 euros, menos do que em anos transactos.
As papelarias (81%) continuam a ser o local preferencial para compra do material escolar, seguido das grandes superfícies (70%).
No entanto, cada vez mais portugueses adquirem o material escolar online, sendo que este ano (43%) o valor quase duplicou face a 2016 (22%). Há também mais pessoas a manifestarem a intenção de utilizarem o cartão de crédito (36%).
As previsões dos portugueses apontam para gastos com cartão de crédito na ordem dos 312 euros, acima dos 236 euros em 2016.