in

65% dos consumidores querem ser informados de que estão a ser atendidos por Inteligência Artificial

chatbots

A evolução tecnológica incluiu no nosso léxico um novo conceito: assistente virtual. Mas se no passado os assistentes virtuais eram apenas humanos, os do agora e do amanhã poderão também ser máquinas com recurso a Inteligência Artificial.

No mais recente estudo do Observador Inteligência Artificial 2023, realizado pelo Cetelem, marca comercial do grupo BNP Paribas Personal Finance, ficou claro que – sempre que entram em contacto com entidades, empresas ou marcas – os inquiridos (65%) quererão, no entanto, saber se estão a ser atendidos por estes assistentes virtuais com recurso a inteligência artificial.

Já no que respeita aos equipamentos que dão apoio ao dia-a-dia nas suas casas – como a Alexa da Amazon, a Siri da Apple ou a Google Nest –, a maioria dos inquiridos demonstrou saber tarefas que podem ser executadas por estes “assistentes”, confirmando exemplos como acender e apagar a luz, subir e descer os estores, dar alertas ou assistir às compras, entre outros. No universo dos participantes no estudo, 16% confirmaram ter um assistente virtual destes em sua casa e 30% tencionam comprar um destes equipamentos.

 

90% dos inquiridos fizeram compras online nos últimos 12 meses

Parece igualmente evidente que se há um lugar onde a Inteligência Artificial tenderá a fazer mais avanços, esse lugar é o mundo online, nomeadamente do comércio online, cujos dados revelam uma cada vez maior adesão. Entre os inquiridos deste estudo, 90% fizeram compras online nos últimos 12 meses e número igual assegura que fará no próximo ano.

Os serviços online com recurso à Inteligência Artificial são aqueles que os consumidores consideram mais úteis, tendendo a querer adotá-los mais face aos que possam ser criados nos estabelecimentos físicos. Neste domínio, a maioria dos inquiridos referem que poderia ser útil poder dispor de um assistente virtual que procura e compara produtos e preços no mercado (93%), ter um conselheiro financeiro que sugira dicas de gestão orçamental, poupanças e soluções financeiras (82%); ou ter um assistente virtual que planeia as refeições, faz a lista de compras e adiciona os produtos ao carrinho de supermercado (81%).

Mas há muitos outros exemplos de serviços no comércio com recurso às novas tecnologias que os inquiridos consideram que são úteis: como os que permitem visualizar uma nova decoração de um espaço em sua casa (91%), o apoio à localização de um produto numa prateleira (89%), métodos de pagamento biométricos (86%), a possibilidade de experimentar óculos ou maquilhagem através do telemóvel (78%) ou experimentar vestuário através de um espelho virtual (71%).

Já ter um robot para fazer o check in e o check out num hotel (68%) e ter um robô a servir no restaurante (57%) ou numa loja (58%) tende a reunir menor consenso. Neste domínio, 4 em cada 10 dizem, no entanto, que o uso de caixas de pagamento automático já faz parte do dia-a-dia das suas compras.

 

Dúvidas quanto ao uso da IA na comunicação das marcas e na arte

Quanto ao uso de IA para as atividades consideradas criativas, como é o caso da comunicação das marcas, os inquiridos mostram-se discordantes. A maioria não gostaria do uso de personagens e ambientes/cenários “falsos” e apenas 1 em cada 5 inquiridos quereriam receber uma comunicação personalizada feita por IA.

A importância da criatividade de cunho humano parece encontrar também eco junto da maioria do público em território português, com apenas 27% a dizerem querer ver um filme criado por Inteligência Artificial e ainda menos ler um livro (21%).

Siga-nos no:

Google News logo

Por Bárbara Sousa

I am a journalist and news editor with eight years of experience in
interviewing, researching, writing articles and PR editing/publishing.

Herdade do Peso Ícone

Herdade do Peso anuncia Ícone 2018

Vila do Conde Porto Fashion Outlet

Vila do Conde Porto Fashion Outlet investe 30 milhões de euros em projeto de expansão