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23% da força de trabalho global será da geração Z até ao final de 2024

Uma pesquisa recente conduzida por especialistas da Robert Walters Portugal revelou as principais tendências de talentos, destacando o papel da geração Z ao entrar no mercado de trabalho.

A força de trabalho testemunhará uma mudança à medida que os funcionários da geração Z ultrapassarem o número de baby boomers. As indústrias estão a ser aconselhadas a abordar proativamente as necessidades desta geração emergente para garantir o seu sucesso no futuro.

Principais conclusões:

  • 23% da força de trabalho global será da geração Z até ao final de 2024;
  • Pesquisa revela que 9 em cada 10 profissionais veem o trabalho remoto/híbrido como a maior alavanca na hora de escolher uma função;
  • 57% da geração Z deixaria uma função devido à falta de oportunidades de desenvolvimento;
  • Até ao final de 2024, a quantidade de trabalhadores da geração Z (1997-2012) ultrapassará os baby boomers.

Segundo o estudo Principais tendências de talentos, a geração Z prioriza a preferência pelo trabalho remoto/híbrido, acelera o desenvolvimento de carreira e coloca o foco na tecnologia ao procurar uma função.

A geração Z, experiente em tecnologia, é apontada como a geração mais disruptiva até agora e fará as maiores mudanças no local de trabalho com as suas diferentes abordagens às formas de trabalho e prioridades da vida profissional. A pesquisa recente da Robert Walters revelou que os 3 principais aspetos que a geração Z procura numa função são o desenvolvimento de carreira acelerado, gratificação instantânea de tarefas e projetos e preferência por trabalho remoto ou híbrido.

 

Trabalho híbrido e flexibilidade

O estudo revelou que 9 em cada 10 candidatos da geração Z vê o trabalho remoto ou híbrido como a maior alavanca na hora de escolher uma função. Susana Costa, Head of Finance, HR & Legal da Robert Walters Lisboa menciona:

Ao recrutar um candidato da geração Z, o que é fascinante sobre ele é a sua abordagem holística do emprego. Eles não estão apenas preocupados com as tarefas que irão realizar, mas também com a cultura da empresa e com o quão comprometidos estão em defender um bom equilíbrio entre vida pessoal e profissional. A flexibilidade e a autonomia no local de trabalho são primordiais para eles, uma vez que valorizam um equilíbrio saudável entre a vida profissional e a vida privada e a capacidade de expressar a sua criatividade e individualidade da forma que entenderem”.

 

Desenvolvimento de carreira acelerado

A pesquisa também revelou que 57% da geração Z deixaria um cargo devido à falta de oportunidades de desenvolvimento. Susana explicou:

Ao contrário das gerações anteriores, a geração Z não é movida apenas por incentivos financeiros ou planos de carreira tradicionais. Em vez disso, são atraídos para posições que lhes permita aprender e crescer. As empresas precisarão de mudar e de adaptar a sua proposta de valor e processos de recrutamento para se alinharem com o que é importante para a geração Z. Os empregadores precisam ter certeza de que oferecem a esta geração oportunidades para desenvolver as suas habilidades“.

 

Foco na utilização da tecnologia

Os profissionais da geração Z são nativos digitais, navegando sem esforço no cenário em constante evolução da tecnologia e dos media. Abraçar a sua experiência e incorporar soluções digitais inovadoras no local de trabalho é crucial para se manter relevante no atual cenário em constante evolução.

Com o seu profundo conhecimento das ferramentas digitais, a geração Z traz uma nova perspectiva sobre como as empresas podem aproveitar a tecnologia para simplificar processos, melhorar a comunicação e promover a inovação. Para atender às expectativas deste grupo experiente em tecnologia, as empresas devem aproveitar plenamente o potencial das ferramentas digitais, por forma a não ficarem para trás e conseguirem dar resposta a esta geração digitalmente fluente e

Susana acrescenta: “Em essência, quando encontramos um candidato da geração Z, encontramos um indivíduo dinâmico que não está apenas a procurar um cargo, mas uma função alinhada com os seus valores, que ofereça oportunidades de crescimento, promova um ambiente favorável e inclusivo, enquanto utiliza plenamente a tecnologia disponível“.

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Por Bárbara Sousa

I am a journalist and news editor with eight years of experience in
interviewing, researching, writing articles and PR editing/publishing.

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