Na vaga global de 2023, o estudo TGI da Marktest contabiliza seis milhões e 311 mil indivíduos que referem possuir máquina de café nas suas casas, um número que representa 84,7% do universo composto pelos residentes em Portugal Continental com idades entre os 15 e os 74 anos.
Este número tem mostrado uma tendência de crescimento desde 2011, quando a penetração deste equipamento era de 69,5%. Note-se que o universo do TGI foi alterado em 2022, pelo que as comparações devem ser feitas com cuidado.
Os dados do TGI revelam ainda que as máquinas de café expresso com sistema de cápsulas são as mais comuns, estando presentes em 65,1% dos lares portugueses. A penetração deste tipo de máquinas tem crescido sistematicamente, passando de 32,3% em 2011, para os 65,1% agora observados. Estes números significam que, no espaço de 12 anos, a penetração deste produto duplicou em Portugal.
O gráfico mostra ainda que a evolução de penetração destas máquinas tem sido, nalguns momentos, quase um espelho da evolução das tradicionais máquinas de café expresso, que registaram uma tendência de baixa até 2015, contrariada nos dois anos seguintes, mas de novo evidente desde 2019.