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Vista Alegre atinge um volume de negócios de 30,3 milhões de euros no 1.º trimestre

O Grupo Vista Alegre atingiu, no primeiro trimestre de 2022, um volume de negócios de 30,3 milhões de euros, o que representa um aumento de 59,6% face ao mesmo período de 2021.

Já o EBITDA foi de 4,2 milhões de euros, em comparação com os 1,2 milhões de euros do ano anterior.

O mercado externo representou 77,3% do volume de negócios da Vista Alegre, com 23,4 milhões de euros de vendas. Destaque para os mercados de França, Países Baixos e Alemanha, os maiores contribuidores para as vendas de produtos da marca, com um crescimento de 42% face ao mesmo período homólogo.

A Vista Alegre realça, ainda, o crescimento das receitas nos segmentos da faiança e grés, representando, respetivamente, um aumento de 69% e 77%, face às receitas do período homólogo.

As receitas da porcelana atingiram os 10,3 milhões de euros, o que representa um crescimento de 44% face ao ano anterior.

 

Desafios

O primeiro trimestre ficou marcado, para além do impacto que se fez sentir da pandemia de Covid-19, também pelo ambiente de grande incerteza devido ao conflito geopolítico, acrescenta a marca em comunicado, com invasão da Ucrânia pelas forças militares da Federação Russa em fevereiro, o que veio agravar a escalada da subida de preços da energia (principalmente do custo do gás natural), combustíveis e das matérias-primas.

Esta escalada vertiginosa dos preços do gás natural teve um forte impacto na estrutura de custos da Vista Alegre, na ordem dos 485%, face a 2021, levando o resultado líquido para valores negativos neste primeiro trimestre.

Apesar deste contexto adverso, a Vista Alegre, quer com o desenvolvimento, ao longo dos últimos anos, de um conjunto de investimentos tendentes a melhorar a eficiência dos seus processos, quer através de uma gestão mais eficiente dos consumos e dos meios de produção, tem conseguido atenuar algum deste impacto, mas esperam-se medidas governamentais urgentes de apoio ao sector da indústria de cerâmica e vidro, que é dos maiores consumidores de gás natural.

O grupo registou um resultado operacional positivo de 934 mil euros e um resultado líquido negativo de 268 mil euros.

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