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Vendas dos lojistas caem 39% na primeira semana de abertura

lojistas

A Associação de Marcas de Retalho e Restauração (AMRR) apresenta o observatório das vendas dos lojistas na primeira semana de abertura dos centros comerciais no país (excetuando Lisboa, para efeitos comparativos), demonstrando uma quebra média na ordem dos 39% face ao mesmo período do ano passado.

A análise contou com dados recolhidos em mais de 2.040 lojas, que representam cerca de 80% dos associados da AMRR, uma vez que são excluídas as lojas de Lisboa que permanecem fechadas.

Os dados recolhidos referem-se à primeira semana de junho (dias 1 a 7), altura em que foi permitido pelo Governo a reabertura da maior parte das lojas, depois de um longo período de encerramento devido à pandemia causada pelo novo coronavírus.

Resultados

Além dos dados médios, existem lojistas de centros comerciais que reportam quebras nas vendas superiores a 70% (13,4% dos lojistas), assim como os que reportam quebras entre os 50% e os 70% (cerca de 24% das lojas).

O maior número de lojistas obteve uma quebra entre os 25% e os 50%, face ao período homólogo. A média da quebra de vendas, na primeira semana desde que os centros comerciais foram abertos, foi de 40,6%, demostrando, assim, que o cenário de retoma está longe para a recuperação dos prejuízos desde que foram encerradas devido à pandemia, no mês de março.

Lojas de rua

Nas lojas de rua o cenário não foi muito diferente. Mais de 18% dos lojistas tiveram uma quebra superior a 70%, sendo que quase metade dos lojistas obteve uma quebra entre 25% e 50%. A média da quebra de vendas foi de 37,2%.

Apesar do enorme esforço dos lojistas em estarem abertos ,com ações diversas e promoções à custa das suas margens de vendas, podemos verificar que, ainda assim, estão com níveis de vendas muito reduzidos. A tendência nas próximas semanas é que esta situação seja agudizada, deixando muitos lojistas numa dura situação, pelo menos até setembro”, refere Miguel Pina Martins, presidente da AMRR, acrescentando ainda que “é urgente legislar a questão das rendas, pois, a partir de julho, termina a moratória para os lojistas que, com este cenário, não terão liquidez para fazer face aos custos. Será uma tempestade dramática e corresponderá ainda ao fim do layoff e ao pagamento das rendas na totalidade, entre outros custos aos quais as vendas não serão suficientes para cobrir”.

 

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