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Vendas do Grupo Os Mosqueteiros batem recorde com crescimento de 10%

O Grupo Os Mosqueteiros encerrou 2018 com um volume de negócios global de 2,2 mil milhões de euros, um crescimento de 10% em relação ao ano anterior.

Em Portugal, o grupo totaliza 320 pontos de venda. Para o corrente ano, em que celebra o seu 28.º aniversário em Portugal, o Grupo Os Mosqueteiros traçou como meta o aumento do parque de lojas, uma estratégia transversal às três insígnias presentes no país: Intermarché, Bricomarché e Roady.

A estratégia, integrada num plano de expansão até 2023, prevê a abertura de cerca de uma centena de novos pontos de venda, o que constitui uma oportunidade para os empreendedores e investidores portugueses que pretendem criar o seu próprio negócio.

O modelo que serve de base ao Intermarché está baseado na iniciativa e dinâmica dos empresários aderentes que, beneficiando da estrutura central do grupo, têm liberdade para adaptar a gestão das suas lojas às respetivas realidades locais. No final de 2018, o grupo contava com 249 empresários e uma superfície comercial de cerca de 400 mil metros quadrados. “Num sector altamente concorrencial, as três insígnias conseguiram não só alicerçar os seus negócios, como, no conjunto, cresceram a dois dígitos. Mantemos, por isso, a ambição de alargar continuamente o nosso parque de lojas até 2023, o que irá contribuir para consolidar a nossa dimensão e representatividade em Portugal, mas também para reforçar a iniciativa empresarial, a economia e o emprego local. Atualmente, o grupo emprega cerca de 14 mil colaboradores em Portugal,” afirma Laurent Boutbien, presidente do Grupo Os Mosqueteiros, explicando que o capital necessário para uma nova loja varia, consoante a insígnia, entre os 75 mil e os 200 mil euros.

Com um volume de negócios global de 2,03 mil milhões, o Intermarché cresceu 6,2% em 2018. Os aumentos do volume de combustíveis, a par das vendas dos supermercados, acabaram por ser determinantes para o acréscimo do volume de negócios verificado em 2018. A quota na distribuição moderna manteve-se nos 9,11%, segundo dados Nielsen.

No final de 2018, a cadeia contava com um total de 249 pontos de venda no país. Para este número contribuíram as aberturas de novos pontos de venda em distritos cuja oferta era diminuta para a necessidade dos consumidores, bem como a aproximação da insígnia aos centros das grandes malhas urbanas.

Refira-se que a insígnia continuará, este ano, a trabalhar para elevar o número de pontos de venda, identificando novos aderentes interessados em contribuir para o crescimento do parque de lojas Intermarché, ao mesmo tempo que dinamizam a economia em novos concelhos e contribuem para a criação de emprego.

Para 2019 o Intermarché apresenta um novo posicionamento mais focado no preço. A insígnia baixou de forma permanente o valor de centenas de produtos. “Esta missão é concretizada através da qualidade a preços baixos. Uma equação para a qual trabalhamos há 27 anos e que está hoje completamente materializada na nossa oferta ao consumidor”, explica Martinho Lopes, administrador do Intermarché.

Em relação à estratégia de negócio. o responsável explica que a “estratégia de crescimento está baseada na abertura de lojas de raiz e, em 2019, apontamos para mais oito lojas, mas mantemo-nos atentos a todas as oportunidades que possam contribuir para ampliar o parque de lojas”, clarificando que o investimento de 200 mil euros necessário para abrir um Intermarché “é bastante inferior ao que se poderia imaginar quando se olha para um dos nossos supermercados”.

Nas novas lojas, tal como em todas as da insígnia, o Intermarché continua a apostar na parceria com os produtores portugueses, pilares do Programa Origens, que existe há 20 anos para a área de frescos. No total, são 170 produtores que apoiam o abastecimento das lojas, fornecendo mais de 300 produtos, utilizando para isso uma área de produção superior a 18 mil hectares. Os hortofrutícolas da marca Programa Origens têm um peso de 72% no total de toneladas de hortofrutícolas nacionais comercializados, uma percentagem que equivale a mais de 25 mil toneladas.

O Bricomarché chegou ao final de 2018 com 113,7 milhões de euros de volume de negócios em Portugal, destacando-se o reforço da representatividade das marcas próprias e a abertura de novas lojas, uma das quais em Lagos, com um novo espaço, o Bâti Drive. Este novo espaço foi concebido exclusivamente para o comércio de materiais de construção e outros artigos pesados, de forma a dar resposta às necessidades e especificidades do cliente profissional ou particular.

Há 20 anos no país, o Bricomarché segue a filosofia de proximidade em que assenta a filosofia de implantação do Grupo Os Mosqueteiros, privilegiando lojas com formatos adaptados a cada zona (entre os 1.200 e os 3.400 metros quadrados), para propor a cada localidade uma oferta de bricolage completa e coerente com os hábitos dos habitantes.

É este o conceito chave para a ampliação da cadeia especializada em bricolage, que conta já com 40 lojas e quer abrir mais 15 até 2021. O investimento para a abertura de uma loja Bricomarché vai de 105 mil euros até 200 mil em função do formato.

“Em 2018, a qualidade dos nossos produtos e preços competitivos resultou num crescimento extraordinário do Bricomarché. O nosso negócio é uma aposta ganha e revela-se cada vez mais como um investimento seguro para empreendedores com vontade de criar e gerir o seu próprio negócio. Em 2019, o desafio é encontrar portugueses motivados para darem corpo ao nosso plano de expansão e partilharem este sucesso connosco”, refere Sérgio Ovelheiro, administrador do Bricomarché.

A Roady encerrou 2018 com 37,5 milhões de euros de volume de negócios, em Portugal, cerca de um ponto percentual acima do valor alcançado no ano anterior.

Com um total de 32 lojas no país, os centro-auto Roady querem igualmente crescer em 2019, com o apoio de um plano que prevê a abertura de duas novas lojas. “Esta é a única rede de centros auto em Portugal dirigida por empresários independentes, pelo que as características do modelo de negócio da Roady, aliadas à boa performance financeira do sector e da insígnia, fazem desde negócio uma excelente oportunidade de investimento”, revela Eduardo Santos, administrador da Roady em Portugal, acrescentando ainda que “para pertencer à rede de centros-auto Roady, o investimento necessário é de 75 mil euros.”

Além da ampliação do parque de lojas, as prioridades da Roady têm-se centrado na formação e implementação de tecnologias e ferramentas que potenciam a qualidade do atendimento e do serviço prestado na oficina.

Recorde-se que o Grupo Mosqueteiros é um dos maiores grupos de distribuição mundiais multi-insígnia, que opera em quatro países europeus: França, Bélgica, Polónia e Portugal, atuando com um posicionamento onde a gestão global é partilhada pelo conjunto dos proprietários de cada uma das lojas em cada país. Esta estrutura organizativa determina que o grupo assuma como característica fundamental da sua missão a proximidade com as comunidades onde está implantado, dado o envolvimento direto da sua gestão com a realidade circundante das respecivas lojas. Em 2018, o grupo alcançou, nos quatro países europeus, um volume de negócios global de 44,5 mil milhões de euros.

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