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Vendas diretas ao consumidor irão predominar no futuro

Com a disseminação da Internet de banda larga, estão a perfilar-se duas revoluções no sector da distribuição: uma mudança para cadeias de abastecimento com poucas barreiras e alugadas, o que potencia o aparecimento de novos operadores no mercado, e as vendas diretas ao consumidor, sem a interferência de intermediários.

Esta é uma das conclusões de um estudo da Interactive Advertising Bureau (IAB), intitulado “The Rise of the 21st Century Brand Economy”.

Estas duas tendências resultam da erosão do retalho físico e do “boom” no retalho não baseado em loja. Apesar de este representar ainda uma pequena percentagem das vendas, em mercados como o norte-americano está em rápido crescimento, tendo passado de apenas 4%, em 1992, para quase 10%, em 2015.

Estas mudanças estão a ditar o sucesso de startups e marcas que vendem diretamente ao consumidor, como a Birchbox e a Dollar ShaveClub. Esta última, por exemplo, tem sido uma das principais responsáveis pela perda de quota no mercado de lâminas de barbear masculinas por parte da Gillette no mercado norte-americano, de 70% para 54%, entre 2010 e 2016.

Mesmo os operadores tradicionais estão a aderir às vendas diretas ao consumidor. A Nike, por exemplo, acredita que as suas vendas com base neste modelo irão crescer duas vezes e meia nos próximos cinco anos.

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