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Vendas de alimentos não salvam resultados da Marks & Spencer

Foto Shuterstock

Apesar do crescimento das vendas de alimentos, os lucros da Marks & Spencer caíram 21,2% no seu último exercício fiscal.

Todos os negócios, com exceção da alimentação, tiveram um desempenho negativo. As vendas de moda e de produtos para a casa caíram 6,2% e empurraram o total das receitas para os 11,5 mil milhões de euros, menos 1,9%. Os lucros desceram para 450 milhões de euros.

 

Efeitos da Covid

Além disso, a Covid-19 agravou os resultados já de si negativos. No período de seis semanas terminado a 9 de maio, as vendas de moda e de produtos para a casa caíram 75%. Mas também as de alimentação desceram, cerca de 8,8%, não obstante a maioria das lojas Marks & Spencer terem ficado abertas durante o pico da crise da pandemia.

As implicações financeiras da crise do novo coronavírus são gravosas, com a cadeia britânica a registar perdas de 58 milhões de euros, só em março.

 

Futuro

Apesar dos resultados, Steve Rowe, CEO da cadeia britânica, mantém-se otimista quanto ao futuro, não obstante consciente de que nada será como antes. Numa entrevista à BBC, o gestor partilhou que, embora alguns dos hábitos de consumo possam voltar ao normal, outros mudaram para sempre. A pandemia motivou as pessoas a comprar online e mudou a forma das compras físicas.

Steve Rowe acredita que as consequências da crise continuarão muito para além do próximo ano, impondo uma ainda maior aposta no e-commerce e na venda de alimentos.

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