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Trindade e Trevo criam cerveja de espelta

Homenagem ao mestre cervejeiro Albert Lourtie

Na história das cervejas artesanais, o conhecimento vai passando de mestre em mestre e a inovação surge somente através da experiência. Por isso, a cerveja artesanal Trindade convidou a também artesanal Trevo para, em conjunto, desenvolverem uma nova cerveja que recuperasse as raízes do passado, mas, ao mesmo tempo, marcasse o futuro.

Desta colaboração – a primeira da cerveja Trindade -, surge a cerveja Albert Liège Spelt Ale, que recupera um estilo antigo de cerveja esquecido pelo tempo e celebra um cereal ancestral: a espelta. Esta nova cerveja está disponível em barril e num formato bastante inovador para uma artesanal no mercado português: uma lata de 44 centilitros, com um rótulo diferenciador que inclui uma boa dose de história.

 

E que história é essa?

A de Albert Lourtie e a do estilo Spelt Ale, os dois elementos que originaram o lançamento da nova Albert Liège Spelt Ale.

Albert Lourtie (1893-1952) trabalhou como mestre cervejeiro numa “brasserie” fundada pelo pai em Liège, na Bélgica. Em 1914, com a ocupação alemã durante a Primeira Guerra Mundial, foi tomado como prisioneiro. Regressou no fim da guerra para encontrar a fábrica de cerveja destruída. Perante a decisão de ter de reconstruir a vida, Albert mudou-se para terras lusas. Chegou a Portugal, em 1918, onde acabou por se tornar uma personalidade de extrema influência para a história da indústria cervejeira nacional.

Já o estilo Spelt Ale recupera uma tendência de Liège, onde a cerveja no século XIX e início do século XX era produzida a partir de espelta, um cereal muito rico nesta região. Receitas antigas indicam que esta cerveja âmbar consistia em cerca de 55% de espelta maltada e 25% de trigo não maltado.

A Albert Liège Spelt Ale apresenta uma mistura de malte de espelta, malte de cevada, trigo, lúpulo e levedura, com um teor alcoólico de 4,4% De cor âmbar, tem um sabor rico a cereais e uma turvação natural derivado do uso da espelta e trigo.

 

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