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Três em quatro pessoas querem consumir produtos do mar

produtos do mar

O Índice de Consumidores de Produtos do Mar, um estudo anual realizado pela Kantar TNS em nome do Norwegian Seafood Council, traça um mapa sobre as preferências e comportamentos dos consumidores de produtos do mar, em mais de 25 mil inquiridos e em 25 mercados. É o maior estudo realizado e oferece uma visão estimável sobre os padrões e tendências de consumo de produtos do mar.

Os mercados asiáticos estão fortemente alinhados com esta tendência e nove em cada 10 consumidores na China e Tailândia partilham a perspetiva de que gostariam “de consumir mais produtos do mar do que consomem atualmente”.

Na Europa, 80% dos inquiridos em Portugal, o país com maior consumo per capita de produtos do mar, afirmam que gostariam de comer peixe mais regularmente e 81% diz o mesmo em Itália. Segundo o estudo, em Portugal, 83% consome peixe uma vez ou mais por semana, 66% consome duas vezes ou mais, sendo que somente 5% consome este mesmo produto uma vez por mês.

É interessante que nos mercados e nas faixas etárias onde as pessoas já consomem muitos produtos do mar queiram consumir ainda mais. Em todos os mercados, 81% dos que pertencem à faixa etária entre 50 e 65 anos referem que querem comer mais produtos do mar, contra 73% dos 20 aos 34 anos”, destaca Lars Moksness, analista do Norwegian Seafood Council.

Maior consumo de produtos do mar

De acordo com o estudo, apenas cerca de metade da população indica que come produtos do mar duas ou mais vezes por semana, que é o recomendado pelas autoridades de saúde.

O estudo deste ano oferece uma visão interessante de como a pandemia da Covid 19 pode afetar o futuro do mercado de produtos do mar. “A pandemia mudou os nossos hábitos diários definitivamente a curto prazo, mas muitas destas mudanças também se podem manifestar a longo prazo. Por exemplo, vemos um foco maior na alimentação saudável e esta é uma grande oportunidade para o nosso sector. As descobertas diferem um pouco entre regiões e mercados, mas a opinião é quase unânime, as pessoas afirmam que gostariam de comer mais produtos do mar do que comem atualmente”, diz Lars Moksness, analista do Norwegian Seafood Council.

Embora haja consenso nesta afirmação, as razões para se consumir mais produtos do mar diferem em muitos mercados. “A saúde e o sabor são, em geral, os motivos mais importantes para o seu consumo, mas também vemos uma crescente importância na sustentabilidade e no rigor na segurança alimentar”, afirma Lars Moksness. “Não há dúvida de que os resultados do estudo são animadores e oferecem um grande potencial para o sector de produtos do mar. Criar novos hábitos requer mais do que apenas vontade de mudar, há muitos outros fatores, como o preço, a disponibilidade e o conhecimento, que também desempenham papéis importantes. Para o NSC e para a indústria norueguesa de produtos do mar, isso implica um foco maior na comunicação dos benefícios dos nossos produtos, numa linguagem com a qual as pessoas se podem relacionar, promovendo inspiração e produtos para facilitar aos consumidores a atuação sobre este desejo de incluir os mesmos nas suas dietas”, conclui.

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