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Regresso dos Tapada de Coelheiros

Apenas produzidos em anos de grande qualidade, os Tapada de Coelheiros Branco e Tapada de Coelheiros Tinto estão de volta ao mercado.

A Herdade de Coelheiros, localizada em Igrejinha, no concelho de Arraiolos, produz, desde 1991, alguns dos vinhos mais reputados da região do Alentejo, a partir de vinhas abraçadas por montado, pomares de nogueiras, pinhal, olival e vida selvagem. Atualmente, a área de vinha em Coelheiros, dividida em nove parcelas, é de 50 hectares, representando apenas 6% da área total da herdade. Entre as suas principais características é possível evidenciar uma grande amplitude de exposição solar e diferentes altitudes, solos, castas e culturas adjacentes, o que lhe confere uma paleta muito variada de vinhas.

Em 2015, Coelheiros iniciou um processo de conversão para agricultura biológica, incluindo também várias experiências em biodinâmico e a realização de enxertias e replantações para castas mais bem-adaptadas ao clima e maioritariamente portuguesas, em mais de metade da área plantada. Com esta lógica de produção em conjunto, com a harmonia entre as diferentes culturas, impacta positivamente a cultura da vinha, permitindo que esta se autorregule, cada vez com menos intervenção externa.

É também esta filosofia dos novos Tapada de Coelheiros Tinto 2015 e Tapada de Coelheiros Branco 2017. Feito a partir de Cabernet Sauvignon (70%) e Alicante Bouschet (30%), o Tapada de Coelheiros Tinto é um vinho histórico, produzido pela primeira vez em 1991. Tem origem na Vinha da Leonilde, uma das primeiras vinhas de Cabernet Sauvignon da região, plantada em 1981, e na Vinha Sobreira de Cima, a mais alta da herdade (altitude média de 300 metros) que produz, maioritariamente, Alicante Bouschet.  “O resultado é um vinho que revela muita definição de aroma, marcado por fruta negra, especiarias, tabaco, alguma caruma e um ligeiro cacau. No paladar, mostra o seu perfil elegante, com uma acidez muito viva evidenciando a frescura característica da Herdade de Coelheiros. Expressa tanino de textura atrativa, afinada pelo tempo em garrafa, e bastante personalidade, mas sem nunca perder a finesse. Um final suculento resultando num vinho todo ele sofisticação, precisão e elegância. Com um potencial de envelhecimento de 15 anos, o Tapada de Coelheiros Tinto 2015 afirma-se como escolha obrigatória para qualquer garrafeira”, diz o produtor em comunicado.

Feito a partir de Arinto (50%) e Roupeiro (50%), provenientes da Vinha da Sobreira, uma vinha de sequeiro com um coração de montado, de onde são produzidas uvas que normalmente sofrem maturações lentas, tardias e muito consistentes, o Tapada de Coelheiros Branco foi produzido pela primeira vez em 1995. “A colheita de 2017 evidencia no nariz uma componente floral a lembrar camomila, tília e fruta branca envolvida em apontamentos de menta.  Na boca, é bem estruturado, com textura envolvente e sedosa/aveludada. É um vinho com dimensão de boca, acidez vibrante a conduzir para um final longo e persistente. O potencial de envelhecimento é de 10 anos e a produção foi muito reduzida, estando apenas disponíveis para o mundo inteiro cerca de cinco mil garrafas”.

Ambos os vinhos já se encontram disponíveis no mercado nacional, contando com distribuição exclusiva da Heritage Wines.

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