Produzidos pela José Maria da Fonseca, a colheita de 2018 dos vinhos Branco Doce e Branco Seco da Quinta de Camarate chega ao mercado com uma imagem renovada, onde a ovelha, animal característico da Quinta de Camarate, e que dá origem ao famoso Queijo de Azeitão, surge mais destacada.
O Quinta de Camarate Branco Seco nasceu em 1986 e era originalmente produzido com recurso às castas de Moscatel de Setúbal, de Riesling e de Gewurztraminer. Na década de 90, deu-se uma renovação de castas neste vinho, substituindo estas castas estrangeiras por duas castas portuguesas, a Loureiro e a Alvarinho. No ano de 2007 deu-se uma nova mudança nas variedades com que se prepara este vinho, visto que o Loureiro foi substituído pelo Verdelho, com o propósito de o tornar mais complexo e encorpado. A José Maria da Fonseca veio a diminuir de forma gradual a utilização das uvas Moscatel neste vinho, de forma a dar mais preponderância às outras duas castas que compõem o Quinta de Camarate Branco Seco, acabando o Moscatel por sair da composição do lote a partir da colheita de 2009.
O Quinta de Camarate Branco Doce, com aroma a frutos tropicais, é o resultado da mistura das castas Alvarinho e Loureiro. Trata-se de um vinho mais indicado para servir de aperitivo ou então para acompanhar gastronomia asiática e sobremesas, como doce de ovos.
A Quinta de Camarate está localizada em Azeitão e pertence à família Soares Franco há várias gerações. Com uma área total de 120 hectares, 39 hectares são dedicados às vinhas. Na área restante, a família distribui as ovelhas com que fazem o conhecido queijo de Azeitão e que estão presentes neste rótulo renovado da Quinta do Camarate. Presente nesta propriedade encontra-se também plantada a coleção ampelográfica da José Maria da Fonseca, que conta atualmente com mais de 560 castas diferente, provenientes dos quatro cantos do mundo.
