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Projeto MobFood quer levar inovação ao sector agroalimentar

O INL – Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia e a Universidade do Minho, que integram a iniciativa MobFood, acolheram, em Braga, os 43 parceiros deste projeto mobilizador para uma reunião que antecipou os resultados preliminares relativos às diferentes temáticas abordadas e que passam por conseguir apresentar inovações concretas em produtos, processos e serviços no sector agroalimentar nacional.

Fátima Carvalho, das Indústrias de Charcutaria Primor e coordenadora do projeto, adiantou que “os protótipos vão ser validados em painéis de consumidores, sendo de esperar que venham a ser colocados em breve no mercado”, acrescentando que “os participantes no MobFood, que são empresas de várias áreas deste sector, bem como diversas entidades do sistema científico nacional, estão a desenvolver linhas de investigação capazes de acrescentar valor ao nível da segurança alimentar, da nutrição, da sustentabilidade, de novos processos e novas tecnologias, entre outras áreas de aplicação”.

O coordenador científico do MobFood e professor da Universidade do Minho, José Teixeira, reconheceu que se trata de um projeto ambicioso, “que segue as linhas gerais dos desafios que se colocam ao sector alimentar, tais como a sustentabilidade, a segurança, a disponibilidade, a eficiência energética, a eficiência de processos, novos produtos e a resposta às necessidades de novos consumidores”. E, apesar de este projeto pretender responder, em primeiro lugar, aos desafios que o sector agroalimentar enfrenta ao nível nacional, “também pode contribuir para dar uma resposta global a esses desafios”. José Teixeira acrescentou ainda que só o facto de se ter conseguido juntar “todos estes parceiros num projeto com metas muito bem definidas já foi um sucesso”.

Lorenzo Pastrana, diretor da área de investigação do INL e anfitrião do encontro, manifestou-se “muito satisfeito com os resultados da reunião, bem como pelo facto de o INL fazer parte de uma iniciativa que vai contribuir para levar a inovação ao sector agroalimentar nacional e não só. A nanotecnologia é essencial para conseguir atingir esse objetivo em todos os elos da cadeia de valor, desde a produção ao consumo, pelo que é muito gratificante poder cumprir, neste projeto, a missão do INL, que é usar a nanotecnologia para o benefício da sociedade e responder aos grandes desafios globais, dos quais a alimentação está entre os maiores e mais urgentes”.

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