Os preços dos alimentos e bebidas na Europa registam os maiores incrementos e continuam a aumentar em países como a França, a Alemanha, a Holanda e o Reino Unido. Em Itália, estão estáveis.
Esta é uma das principais conclusões dos indicadores económicos de grande consumo da IRI para o mercado europeu, uma análise que mede semanalmente as mudanças no retalho.
Entre os cinco países europeus analisados, a procura continua elevada no Reino Unido, Holanda e Alemanha, comparativamente com o ano passado. Em contrapartida, caiu em França e estabilizou em Itália, onde a flexibilização das restrições para conter a pandemia se refletiu na diminuição no consumo dentro de casa.
Em todos os países, a procura de alimentos e bebidas está a crescer e ultrapassa a de produtos de limpeza, perfumaria e higiene, exceto em França, onde está a diminuir em ambas as categorias. Na Holanda e em Itália, a procura de bens não alimentares também está em queda.
Subida nas bebidas alcoólicas
A análise da IRI indica que na Alemanha, em França e na Holanda, as bebidas alcoólicas são a categoria o maior aumento de preço, o que, contudo, não afetou a procura, que continua a crescer, com exceção da Alemanha, onde diminui. Em Itália, também está a crescer, especialmente no caso dos vinhos e bebidas espirituosas, mas também dos snacks.
O bom tempo e as férias dispararam a procura nestes países, assim como no Reino Unido, onde as cervejas, o vinho, as espirituosas, os congelados, o tabaco, a carne e o peixe fresco, os gelados e os refrigerantes destacaram-se, em termos de crescimento, neste mercado.