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Portugueses mais confiantes do que os europeus

Segundo o relatório “Growth Reporter” referente ao terceiro trimestre , desenvolvido pela Nielsen, as vendas dos bens de grande consumo apresentaram um crescimento de 0,6% em volume e um efeito-preço de 2,2%, totalizando um aumento em valor de 2,8%.

Neste trimestre, os bens de grande consumo voltam a apresentar-se dinâmicos e de boa saúde, confirmando, mais uma vez, a tendência positiva que atravessa o nosso país nos últimos anos. Analisando o atual ano móvel de 2018 em comparação com o período homólogo, assistimos agora a um crescimento semelhante no que diz respeito aos volumes, mas superior no efeito-preço, que totaliza também um maior aumento em valor. Neste panorama mais alargado, conseguimos, então, perceber que os consumidores estão, de facto, a comprar produtos mais caros e que lhes trazem outro tipo de vantagens seja conveniência, qualidade, saúde, inovação ou experiência“, explica Ana Paula Barbosa, Retailer Vertical Director da Nielsen.

Desde há alguns tempos, a Nielsen tem registado, trimestre a trimestre, subidas exponenciais no índice de confiança dos consumidores portugueses. No terceiro trimestre, o relatório “The Conference Board Global Consumer Confidence Survey”, desenvolvido em colaboração com a Nielsen, revelou uma subida de sete pontos no seu índice comparativamente com o período homólogo. Desta vez, os portugueses alcançaram 92 pontos, tendo ultrapassado em cinco pontos a média europeia. “Na metodologia deste relatório, os níveis de confiança do consumidor acima e abaixo de 100 indicam graus de otimismo e pessimismo, respetivamente, sendo que uma alteração de sete pontos, como a que verificámos, é realmente significativa. Estes níveis são calculados a partir das perspetivas laborais e financeiras do consumidor, assim como da sua disponibilidade para comprar aquilo que quer ou de que necessita. Ou seja, os portugueses, historicamente pessimistas, estão a tornar-se cada vez mais otimistas em resultado da sua situação pessoal, levando, naturalmente, a uma valorização e um crescimento do consumo muito acima da média, que é também verificado em todos os indicadores da Nielsen, como é o caso do relatório’ Growth Reporter’”, indica Ana Paula Barbosa.

O equilíbrio entre a vida pessoal e profissional continua a ser a principal preocupação dos portugueses, que é uma característica que não se verifica nos outros países (na Europa, aparece apenas em 11.º lugar, sendo o terrorismo a primeira preocupação). Este é mais um indicador de que os portugueses realmente se preocupam com o seu bem-estar e com a conveniência, preferindo ocupar o seu tempo em atividades que lhes deem prazer.

A conveniência continua a dinamizar o crescimento de categorias. No acumulado até ao final do terceiro trimestre em Portugal os maiores crescimentos em valor foram nas categorias dos congelados (5%), bebidas alcoólicas e mercearia (ambas com 4%), tendo as bebidas não alcoólicas crescido 3%. Os lacticínios e a higiene do lar cresceram 2% e a higiene pessoal 1%. Neste período acumulado de 2018, o destaque vai para as marcas de fabricante, que cresceram 3,6%. As marcas da distribuição registaram um aumento de 2,3%.

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