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PIB do Japão deverá contrair 5%

A Crédito y Caución prevê que o PIB do Japão contraia cerca de 5%, em 2020, devido ao efeito das medidas tomadas pelo Governo para conter o coronavírus sobre o consumo interno. O impacto da pandemia global está também a afetar os fabricantes e exportadores japoneses, que sofrem perturbações na cadeia de fornecimento.

Devido à drástica diminuição da procura na Ásia e nos Estados Unidos, ao congelamento dos salários e ao aumento do desemprego, as previsões da seguradora de crédito para 2020 apontam para contrações superiores a 15% nas exportações nipónicas, acima dos 8% na produção industrial e de cerca de 4% no consumo das famílias.

Este contexto põe em xeque a recuperação das TIC e dos sectores automóvel e de máquinas. A Crédito y Caución prevê que as insolvências no Japão cresçam 9% apesar de todas as medidas tomadas pela Administração para apoiar a economia. Os principais sectores afetados serão o comércio a retalho, os transporte e a hotelaria, bem como as empresas orientadas para a exportação, sobretudo de produtos relacionados com as TIC para o mercado chinês.

O coronavírus deu um golpe na economia japonesa, num momento em que esta já revelava sinais de debilidade. Em 2019, as suas exportações desaceleraram devido a uma menor expansão do comércio mundial e ao aumento do protecionismo. O fortalecimento do yen pesou sobre a competitividade das exportações nipónicas. O aumento dos impostos sobre o consumo gerou um aumento dos preços e uma redução dos gastos das famílias, gerando uma forte contração da economia no último trimestre de 2019.

Japão 2021

Apesar de tudo, as perspetivas para 2021 antecipam um crescimento do PIB de cerca de 4%, embora com riscos de baixa se a pandemia de coronavírus se prolongar no tempo ou se houver um aumento do protecionismo.

Em abril, a Administração aumentou para 1,1 mil milhões de dólares as suas medidas de estímulo às empresas e famílias. Estas incluem transferências diretas para as famílias, ampliação de empréstimos, maior apoio financeiro às empresas para manutenção de postos de trabalho, adiamento de pagamentos de impostos e contribuições para a Segurança Social e medidas de emergência para PME.

Além disso, o Banco do Japão aumentou as suas possibilidades de compra de dívida corporativa para proporcionar maior liquidez à economia e passou à compra ilimitada de títulos do Estado para apoiar o seu endividamento.

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