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Pão de Ló de Margaride já é uma marca coletiva

Será um produto com Indicação Geográfica Protegida em breve

Este mês de março, o Pão de Ló de Margaride passou a ser uma marca coletiva, passo inicial que irá de encontro ao objetivo final de criação da Indicação Geográfica Protegida – IGP.

O fabrico do Pão de Ló ou pão leve, em Margaride, data de há mais de três séculos. O de Leonor Rosa da Silva, a casa mais antiga ainda hoje aberta, data de há um século e meio. Foi no início do século XVIII, há cerca de 300 anos, que uma mulher, de nome Clara Maria, começou o fabrico deste Pão de Ló. A sua casa, tal como hoje, encontrava-se localizada na freguesia de Margaride, no centro da atual cidade de Felgueiras, fator que deu o nome a este doce tradicional.

O registo como marca nasce da importância cultural deste doce, quer ao nível da sua história, quer pelo que representa na vida dos felgueirenses e visitantes. O Pão de Ló de Margaride constitui-se também como um elo de ligação com o estrangeiro, como forma de levar Portugal até aos emigrantes. Trata-se de um produto regional, de produção artesanal.

O objetivo principal do processo é a criação de marca coletiva e Indicação Geográfica Protegida – IGP do produto, que reconheça ao Pão de Ló de Margaride e o seu carácter tradicional e genuíno, tendo em vista a comercialização do mesmo em mercados externos. A candidatura apresentada pela Associação Empresarial de Felgueiras foi preparada ao longo de vários meses, para que pudesse reunir todas as exigências que garantissem sua viabilidade, no âmbito dos fundos Norte 2020.

O processo de certificação do Pão de Ló de Margaride abrange todo o concelho de Felgueiras e contempla um conjunto de normas ao nível do respeito pelo receituário tradicional, métodos de fabrico e embalagem e definição dos ingredientes, entre outros aspetos.

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