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O que mudou no consumo do café em Portugal?

Se em 2009 a categoria dos cafés valia cerca de 118 milhões de euros ao ano, em 2015 esta categoria apresentou um valor de 257 milhões de euros, ou seja, mais do que duplicou a faturação e já representa 5% da indústria alimentar em Portugal.

Resultados de um estudo da Nielsen divulgado no âmbito da comemoração do Dia Mundial do Café, que se assinalou esta quinta-feira, dia 14 de abril.

Esta evolução deve-se, em grande parte, ao aparecimento dos sistemas de cápsulas. Se em 2009 o segmento dos cafés puros torrados representava 45% do total da categoria, em 2015 o seu peso foi de apenas 20%. As cápsulas assumiram uma posição dominante e representam mais de 60% do mercado atual da categoria de cafés. O segmento do café puro torrado, nos dois últimos anos, foi consumido em menos 8% das famílias portuguesas, tendo, pelo contrário, existido um franco aumento do número de lares a consumir cápsulas.

Duarte Coutinho, Client Service Executive da Nielsen refere que “a conveniência tem sido o grande motor de crescimento do consumo de cápsulas, o que fez com que este segmento tenha apresentado crescimentos na ordem dos dois dígitos e seja considerado uma das estrelas dos últimos anos no sector do grande consumo. Este dinamismo tem levado a que, ano após ano, tenham surgido novas marcas de cápsulas em Portugal. Em 2016, é esperado que a categoria de café continue a crescer, embora possa existir alguma transferência de consumo para o mercado fora de casa.”

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