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Nem os detergentes e cremes salvam contas da Beiersdorf

A pandemia já pesa nas contas da Beiersdorf, cujas vendas caíram 3,6%, no primeiro trimestre.
O colapso global no turismo penalizou muito o desempenho da marca La Prairie, que perdeu 36%, mas também dos protetores solares. Recorde-se que cerca de um quarto das vendas da marca premium de cuidados com a pele é feita no canal de viagens e muito em particular junto dos turistas chineses.

Em sentido inverso, as vendas dos cremes Eucerin e Aquaphor cresceram 11,5% e a divisão por detrás dos pensos Hansaplast aumentou 10,1%. Já as vendas da Nivea caíram apenas 0,6%, apoiadas pela procura de sabonete, detergente e creme de mãos.

Por seu turno, o negócio Tesa perdeu 5,1%, mas, segundo a empresa, as encomendas da China já foram retomadas, no final de março, com o regresso à produção por parte da indústria automóvel.

 

Maior impacto no 2.º trimestre

A multinacional alemã direcionou muito do seu investimento em marketing para o online, durante este primeiro trimestre, o que ajudou a catalisar as vendas no canal de e-commerce, que cresceram 23%.

Contudo, o foco está agora no que se irá passar neste segundo trimestre, onde, segundo Stefan Loecker, CEO da Beiersdorf, o impacto da pandemia será significativo. O gestor considera que ainda é muito cedo para medir o impacto desta crise no negócio de protetores solares, porque não se sabe quando o turismo possa retomar. Do mesmo modo, a perda de vendas na marca La Prairie, aquela que aporta maior margem, poderá vir a ter efeitos sobre a rentabilidade.

 

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