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Mercado polaco cresce 10% ao ano na Garland Transport Solutions

No contexto do comércio internacional português de bens e serviços, a Polónia representa menos de 1% das exportações e aproximadamente 1,1% das importações. No entanto, as exportações nacionais para aquele que é o maior mercado do conjunto de países da Europa Central e Oriental que aderiram à União Europeia, em 2004, têm crescido ao ritmo de 10% ao ano desde 2012, de acordo com dados da Aicep.

A mesma percentagem de crescimento médio anual tem desempenhado o mercado polaco no volume de negócios da Garland Transport Solutions (GTS), empresa de transportes do Grupo Garland.

Jorge Rocha, customer service national director da GTS, considera mesmo que a Polónia é um dos “mercados europeus emergente”. Efetivamente, o Produto Interno Bruto (PIB) do país tem vindo sempre a crescer desde os anos 90 – em 2017, o crescimento foi de 4,6%. Estima-se que o crescimento real do PIB atinja a taxa média anual de 3,2%, de 2016 a 2020.

Com um mercado interno forte, baixo endividamento e posicionamento geográfico estratégico, com a fronteira terrestre mais longa do Espaço Schengen com o resto do Norte e do Centro da Europa, por onde passa grande parte das importações e exportações da União Europeia, a Polónia é um país de grandes oportunidades para o mercado externo português.

O Grupo Garland, uma das principais empresas portuguesas de transportes, logística e navegação, foi pioneiro na criação de um serviço de transportes de e para a Polónia. “Disponibilizamos este serviço desde 2008. Fomos pioneiros e, pela nossa experiência no mercado polaco, continuamos a ser a solução mais sólida seja no serviço de camião completo ou em ‘part loads’ e grupagem. Abrangemos todas as zonas da Polónia em 24 a 48 horas. O serviço expresso tem duas saídas semanais nos dois sentidos – importação e exportação – e o serviço regular de ‘part loads’ duas a três vezes por semana. Por sua vez, a linha de serviço completo tem uma frequência praticamente diária”, avança Jorge Rocha.

Segundo o customer service national director da GTS, este é um serviço cuja representação no volume de negócios da empresa de transportes do Grupo Garland tem registado uma média de crescimento anual de 10%. Produtos para a indústria automóvel, têxteis e calçado, metalomecânica, materiais de construção, vinhos e bens alimentares e de retalho são as principais mercadorias exportadas por Portugal para a Polónia. “Temo-nos também apercebido de um aumento de carga de material eletrónico (cabelagens, hardware, etc.) e de materiais perigosos”, explica Jorge Rocha.

Para o responsável, a fronteira com a Alemanha, que leva a que várias empresas germânicas dos ramos automóvel e metalomecânico transfiram para a Polónia as suas filiais de produção (até porque a mão-de-obra é muito mais barata), e o facto de algumas organizações portuguesas se terem instalado no país do leste europeu (o caso do Grupo Jerónimo Martins, por exemplo) são as razões pelas quais o mercado tem vindo a crescer, assim como a sua representatividade na balança comercial portuguesa.

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