O mercado mundial do luxo terá crescido 4%, em 2019, para os 1,26 biliões de euros, segundo a Bain & Company.
Este valor inclui bens e experiências de luxo, como os alojamentos de categoria máxima. Só a aquisição de bens pessoais, como as joias, terá atingido os 281 mil milhões de euros, num crescimento de 4%.
Os automóveis de gama alta representam a maior fatia dos gastos, com 550 mil milhões de euros e um aumento de 7%. O alojamento de luxo cresceu 2%, para os 206 mil milhões de euros, e as bebidas e vinhos evoluíram 5%, para os 76 mil milhões de euros. A maior subida pertence, contudo, ao sector dos cruzeiros, com 9%, e a maior descida ao da arte, que retrocedeu 18%, para os 34 mil milhões de euros.
No ano passado, a China voltou a ser o motor de crescimento no mercado do luxo, com um aumento de 26%, alcançando os 30 mil milhões de euros. Os Estados Unidos da América estabilizaram nos 84 mil milhões de euros, o Japão cresceu 4%, para os 24 mil milhões de euros, e a Europa aumentou 1%, para os 88 mil milhões de euros. O Médio Oriente, excetuando a recuperação do Dubai, foi um mercado com tendência decrescente, afetado por uma menor confiança do consumidor e pela incerteza geopolítica.
Globalmente, o canal online continuou a ganhar quota de mercado e já representa 12% das vendas de artigos de luxo.
O crescimento do mercado de segunda mão, que alcançou os 26 mil milhões de euros em 2019, é um exemplo de um modelo de negócio bem-sucedido, fomentando por uma mentalidade de cliente em evolução.
Os Millennials representaram 35% co consumo mundial de luxo, percentagem que poderá crescer para 45% em 2025. Mas é a Geração Z, ainda mais jovem, que poderá revolucionar o sector e, em 2035, representar 40% dos compradores de luxo.
