O futuro do mercado promocional passa por um produto mais ecológico e fabricado a ocidente, indica a startup Sprout World.
A crise sanitária está a mudar as preferências dos consumidores, que procuram marcas comprometidas com a sustentabilidade e o meio ambiente, movimento que também se observa no merchandising.
A fabricante de merchandising ecológico assegura que 94% dos produtos promocionais têm origem na China e são altamente poluentes. “A crise do coronavírus está a levar este mercado a sofrer uma mudança radical, na qual os produtos procedentes da China e fabricados em plástico deixarão de ter a boa aceitação que tinham até aqui”.
De acordo com a Sprout World, uma vez que o objetivo do merchanding é transmitir os valores das marcas, estas serão obrigadas a aceitar as exigências de sustentabilidade por parte dos consumidores.
Sprout World
Por outro lado, a crise da Covid-19 deu visibilidade à necessidade de relocalizar a produção e são cada vez mais os fabricantes que começam a produzir merchandising na Europa e nos Estados Unidos.
Michael Stausholm, fundador da Sprout World, detalha que a empresa já vendeu mais de 25 milhões de lápis, que podem depois ser plantados. “Temos clientes como IKEA, Benetton, Coca-Cola, Toyota, Marriott, Michelle Obama ou Richard Branson. Todos eles são conscientes da necessidade de tornar sustentável a imagem das suas marcas”.
Recentemente, a Sprout World foi nomeada como uma das empresas mais inovadoras do mundo e a segunda na Europa. Fundada em 2013, tem escritórios em Copenhaga, na Dinamarca, e em Boston, nos Estados Unidos, e 80% das suas vendas dirigem-se a empresas e organizações que personalizam os seus lápis e os utilizam como oferta ecológica.