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Maison Ruinart, em Reims, reabre as suas portas

E há cinco boas razões para explorar a região de champanhe

Fechada ao público nos últimos meses, a Maison Ruinart, a casa mais antiga de Champagne, reabriu as suas portas aos visitantes. Localizada a menos de uma hora de comboio de Paris, combina natureza e cultura, arte e savoir-faire, gastronomia e vinho.

Nas palavras de Frédéric Dufour, presidente da Maison Ruinart, “como Reims e a região de Champagne foram homenageados no ‘Guia da Cidade de Louis Vuitton’,  o primeiro guia referente a uma região francesa, estamos a fazer todos os esforços para receber novamente os visitantes em conformidade com as indicações de saúde da Organização Mundial de Saúde. A arte de receber visitantes está enraizada no ADN da Maison Ruinart e este verão estamos mais empenhados que nunca em partilhar a arte de viver francesa e a abundância do terroir e da herança da região de Champagne“.

E são cinco as razões que a marca apresenta para uma possível visita nesta reabertura de portas.

 

Herança digital: visita virtual com experiência imersiva

Este ano, além da excursão guiada de duas horas, a Ruinart introduziu uma excursão virtual. Todas as passagens subterrâneas, bem como as salas de degustação, decoradas pelo designer de interiores Elliott Barnes, evocam a atmosfera de uma residência aristocrática e foram fotografadas a 360 graus. Através de realidade virtual, os visitantes podem explorar todas as áreas, algumas das quais habitualmente inacessíveis, incluindo o espaço onde o “Chef des Caves” guarda as garrafas mais valiosas.

Enquanto o visitante explora, um embaixador da Ruinart estará à disposição para responder a todas as perguntas. A tour virtual pode ser realizada tanto no local como também no conforto de casa.

 

Gastronomia: um brunch local com champanhe Ruinart

Pela primeira vez, o brunch torna-se habitual na Maison Ruinart, neste verão, com dois serviços aos sábados e domingos. Servido no jardim, não muito longe das videiras de Chardonnay, ou na grande sala de jantar, o brunch mostrará a arte da culinária francesa.

Desde as loiças aos guardanapos de linho bordados, a Ruinart orgulha-se de receber convidados com elegância e autenticidade.

Formada em hotelaria e com vários anos de experiência em restaurantes com estrelas Michelin, a chef Valérie Radou assumiu o comando da cozinha da Maison, onde cria menus de raiz, adquirindo os ingredientes (sempre sazonais) para prepará-los. O pairing de comida e champanhe Ruinart (R de Ruinart, Ruinart Blanc de Blancs ou Ruinart Rosé) é elaborado juntamente com o enólogo principal, Frédéric Panaïotis.

 

Arte: uma coleção pioneira

Em 2020, a Maison Ruinart confiou ao artista britânico David Shrigley a sua reinterpretação artística anual. Guiado pela sua curiosidade natural, ele quis ver e compreender tudo acerca do processo de Champagne durante a sua residência artística.

A série de 36 desenhos em preto e branco e coloridos destaca a importância do conhecimento, transmissão e respeito pela natureza. Geralmente, são exibidos no exterior, mas, nesta ocasião, estarão à vista dos visitantes durante este verão.

David Shrigley também ficou fascinado pelo mundo subterrâneo das adegas e quis deixar várias marcas nas paredes de giz. Espalhadas pelas caves, essas mensagens – rostos esculpidos nas paredes macias ou grafites originais que documentam a sua experiência a mais de 30 metros de profundidade – destinam-se tanto aos visitantes quanto aos homens e mulheres que trabalham lá todos os dias. Estas mensagens misturam-se com as mensagens existentes que foram deixadas ao longo do tempo por autores anónimos. A visita guiada permitirá que o visitante pesquise essas peças enigmáticas e curiosas.

 

Natureza: observe as mudanças climáticas nas caves e vinhas

Para Ruinart, a questão da sustentabilidade é evidente, pois a viticultura depende, principalmente, do clima. Ano após ano, o enólogo principal cria as “cuvées” combinando diferentes variedades de uvas, crus e lotes. O processo é demorado; por vezes, é preciso uma década entre a colheita e a degustação.

Este ano, pela sexta vez em pouco menos de 20 anos, a colheita, provavelmente ,começará em agosto, em oposição à segunda quinzena de setembro. Os efeitos das mudanças climáticas já são aparentes na vinha. Perto de celebrar o seu 300.º aniversário, a Ruinart está comprometida em proteger e preservar o mundo natural que permite que as videiras floresçam e que tornam os seus vinhos característicos pela excelência.

A instalação artística Retour aux Sources (2019) criada pela dupla Mouawad Laurier combina inovação, criatividade e sustentabilidade para aumentar a consciencialização dos visitantes sobre as mudanças climáticas na região de Champagne. A raiz colossal foi revelada em setembro de 2019, numa zona das caves com mais de 30 metros de profundidade. Através de um complexo sistema de inteligência artificial, a obra artística recolhe dados da vinha, do clima e da produção dos vinhos Ruinart, para torná-los acessíveis e inteligíveis aos visitantes na forma de uma experiência única usando som, luz e movimento. Os globos luminosos de vidro de Murano ganham vida e criam um espectáculo multissensorial no giz branco, que lembra os raios de sol refletidos debaixo de água. A viagem no tempo lembra o facto de que a região de Champagne já esteve no fundo do oceano, representando a camada de giz que sedimenta este terroir único.

 

Savoir-faire: tasting de Ruinart

Este verão, a Ruinart oferece degustações a copo, permitindo que o visitante descubra o aroma rico e a frescura dos seus vinhos na companhia de escanções profissionais. Estarão à prova o R ​​de Ruinart (brut clássico não vintage), as cuvées Ruinart Rosé e Ruinart Blanc de Blancs, bem como o R de Ruinart Vintage 2011, um brut vintage, disponível exclusivamente na França.

Os especialistas também podem experimentar algumas colheitas de prestígio na forma de vintages Dom Ruinart. Produzidos exclusivamente nos melhores anos, estão disponíveis como Dom Ruinart Blanc de Blancs e Dom Ruinart Rosé. Estas cuvées estagiam, aproximadamente, 11 anos nas caves da Maison, antes de estarem disponíveis no mercado.

A colheita de 2007 está atualmente em destaque e é um ano especial para Frédéric Panaïotis, enólogo principal, coincidindo com sua primeira colheita como Mestre de Caves na Ruinart.

Uma das mais recentes novidades da Maison são as novas caixas das cuvées, que envolvem a garrafa como se fosse uma segunda pele. O suporte inovador é feito de papel 100% reciclável e é nove vezes mais leve que as caixas anteriores e gera 60% menos emissões de gases de efeito estufa na produção. O seu design foi inspirado na maneira como os escanções e profissionais de hotelaria e restauração atam um guardanapo branco em torno das garrafas ao servir champanhe.

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