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Maioria das empresas do comércio grossista e retalhista só retomarão níveis de contratação pré-pandemia em 2021

24% das empresas do sector dizem precisar de mais de um ano para recuperar a atividade

Foto Shutterstock

O sector do comércio grossista e retalhista revela-se pessimista quanto à retoma, a curto prazo, dos níveis de atividade pré-pandemia.

De acordo com as conclusões das questões extra colocadas no âmbito do estudo ManpowerGroup Employment Outlook Survey, para o terceiro trimestre, 24% dos empresários do sector consideram que precisarão de mais um ano para alcançar os níveis de contratação pré-Covid-19 e só 16% espera recuperar a atividade já nos próximos três meses.

Num universo de 387 empresas portuguesas inquiridas, em sete sectores de atividade, mais de 64% viu o seu trabalho afetado pela pandemia. No sector do comércio grossista e retalhista, o valor ficou acima da média, com 68% das empresas atingidas. No conjunto dos sectores, 10% das organizações pararam de laborar a 100%, 43% sofreu um impacto na sua atividade superior a 50% e 30% não registou qualquer alteração no trabalho desenvolvido. Já 3% das empresas beneficiaram de um aumento da atividade neste período.

 

Recuperação

No geral, e no que diz respeito às perspetivas de recuperação das contratações, 56% dos empresários esperam alcançar os níveis pré-Covid-19 dentro de 12 meses. Apenas 22% das empresas têm a expectativa de recuperar nos próximos três meses, enquanto 41% prevê retomar os níveis pré-pandemia ainda este ano. Já 11% das empresas consideram que não conseguirão recuperar os níveis de contratação anteriores.

A maioria das empresas, nos sete sectores analisados, estima que poderão recuperar os níveis de contratação pré-Covid em menos de 12 meses. A perspetiva mais otimista observa-se no sector das finanças e serviços, com um total de 48% das empresas a declararem poder recuperar antes de final do ano.

A par do comércio grossista e retalhista, o sector da restauração e hotelaria também se revela pessimista, com apenas 13% das empresas a considerarem que poderão recuperar a atividade de contratação nos próximos três meses e 28% a declarar que necessitará mais um ano.

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