Luís Simões destaca a necessidade de reduzir os tempos logísticos improdutivos

Em situações de emergência, resposta pronta e eficaz dos operadores desempenha papel fundamental para assegurar correto funcionamento das cadeias de distribuição

Luís Simões

A Luís Simões reforçou a importância de otimizar as operações de transporte, durante o Encontro Virtual de Transporte organizado pela AECOC (Asociación Española de Códigos de Comercio).

O encontro serviu para refletir sobre o futuro dos processos logísticos e sobre os aspetos em que as empresas podem trabalhar para alcançar níveis máximos de eficiência no fornecimento, colocando o foco no contexto atual.

Luís Simões Felix Ávila
Félix Ávila

Félix Ávila, Business Project Director da Luís Simões, partilhou a sua visão sobre como esta nova situação afetou a atividade e a produtividade nos transportes, destacando o papel-chave do operador logístico na redução dos tempos improdutivos. Com um percurso de mais de 20 anos na Luís Simões, Félix Ávila desempenhou diferentes cargos de direção dentro da empresa, participando na estratégia de crescimento e desenvolvimento do negócio do grupo.

 

Efeitos da pandemia

No evento, debateram-se os efeitos da pandemia nos operadores logísticos, num momento em que a situação de confinamento acelerou os hábitos de consumo, originando, em consequência, um notável aumento do e-commerce. “Chegámos a registar picos de procura de mais de 123% nas operações de comércio eletrónico, algo semelhante aos níveis da Black Friday ou do Natal. As empresas e os operadores têm-se reinventado para poderem dar resposta a esta nova realidade,” explicou Félix Ávila.

Neste sentido, ambas as partes tiveram que rever os seus processos e procurar soluções para encurtar os períodos improdutivos, sobretudo, tendo em conta que um dos maiores aumentos da procura se verificou nos bens de primeira necessidade, como detergentes, águas, conservas em lata e café.

A Luís Simões assinalou os pontos principais determinantes para alcançar a otimização dos períodos: a gestão adequada das slots de carga e descarga, a redução dos tempos no armazém e o fomento do planeamento antecipado.

A redistribuição de recursos desempenhou um papel fundamental, já que permitiu gerir de forma eficiente a crescente procura. Para as operações que registaram aumentos de atividade, foram ativados novos turnos e ampliados os armazéns. Outra medida adotada foi a transferência de veículos de umas atividades para outras: camiões que, normalmente, se dedicavam a operações do sector automóvel passaram a distribuir alimentos.

Neste contexto, Félix Ávila aproveitou para reforçar a importância do papel dos operadores logísticos como parte essencial da cadeia de abastecimento. “Qualquer situação de mudança é sempre uma oportunidade para nos adaptarmos e inovarmos e é isso que o contexto atual pede. A nova normalidade trouxe novas práticas de consumo e, como peça-chave do puzzle, a cadeia logística deve atualizar-se e oferecer soluções rentáveis que permitam o crescimento sustentável do mercado”.

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