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Lucros da Jerónimo Martins crescem 3,9%

Os lucros da Jerónimo Martins voltaram a crescer, com o resultado da empresa liderada por Pedro Soares dos Santos a somar mais 3,9%, entre janeiro e junho, para os 180 milhões de euros.

No comunicado enviado para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o grupo explica esta subida com a evolução positiva dos principais indicadores de desempenho, com todas as insígnias a reforçarem a sua quota de mercado. “As nossas equipas tiveram um forte desempenho em ambientes concorrenciais e registámos, neste primeiro semestre, resultados sólidos. Este desempenho reflete a implementação consistente da nossa estratégia e o foco claro nas nossas prioridades”, indica o presidente e administrador-delegado da Jerónimo Martins.

Neste período, o grupo de retalho português também viu crescer o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) em 7,4%, para os 446 milhões de euros. O foco nas vendas traduziu-se num crescimento de 8,7%, para os 8,4 mil milhões de euros, com uma evolução, numa base comparável, de 4,1% face ao período homólogo.

De entre todas as insígnias, foi a Biedronka a que mais contribuiu para a subida das vendas da Jerónimo Martins. A faturação da cadeia polaca cresceu 8,6%, para os 5,8 mil milhões de euros. “A Biedronka adicionou, no primeiro semestre, dois pontos percentuais à sua quota de mercado, demonstrando agilidade e resiliência na forma como soube lidar com o impacto inicial da proibição de abertura de lojas ao domingo e preparar as condições para continuar a crescer”, nota Pedro Soares dos Santos. Num ambiente concorrencial “muito intenso”, em resposta àquela proibição, que se traduziu em menos seis dias de vendas no primeiro semestre, a insígnia aumentou a sua atividade promocional. Entre janeiro e junho, foram produzidos 25 anúncios de televisão e 36 folhetos.

Também na Polónia, as vendas da cadeia de bem-estar e beleza Hebe cifraram-se em 94 milhões de euros, mais 25,9% que no mesmo período do ano anterior. Entre janeiro e junho, a insígnia abriu 20 novas lojas, terminando o semestre com 200 localizações.

Em Portugal, as vendas do Pingo Doce atingiram 1,8 mil milhões de euros, mais 4,6% que no mesmo período do ano passado, num contexto também caracterizado pela “intensa atividade comercial e promocional, materializada em mais de 70 folhetos“. Já numa base comparável, o crescimento foi de 3,4%.

Por seu turno, o Recheio atingiu os 458 milhões de euros de vendas totais, mais 3,5%, num semestre marcado pela abertura da loja de Corroios, no concelho do Seixal, que veio substituir a antiga loja do Fogueteiro.

Finalmente, na Colômbia, as vendas da Ara atingiram os 283 milhões de euros, o que representa um crescimento de 53,2% face ao mesmo período do ano anterior. De acordo com Pedro Soares dos Santos, a insígnia “continua focada na expansão e em ganhar relevância no mercado”, o que a levou a abrir, neste período, 50 novos pontos de venda, elevando a rede para 439 localizações. Até ao final do ano, deverão ser abertas mais 100 e já está em fase final de construção o centro de distribuição de Bogotá, que deverá começar a operar no terceiro trimestre.

No conjunto das companhias, a Jerónimo Martins abriu 104 novas lojas. O grupo continua a estimar que o investimento este ano se situe entre os 700 milhões e 750 milhões de euros, “essencial para garantir o crescimento futuro e retornos sólidos”.

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