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Lucros da Jerónimo Martins crescem 2,4%

Os lucros do Grupo Jerónimo Martins atingiram, nos primeiros nove meses deste ano, os 292 milhões de euros, num crescimento de 2,4% face ao período homólogo do ano anterior. 

O EBITDA aumentou 6%, para os 709 milhões de euros, e as vendas consolidadas cifraram-se nos 12.800 milhões de euros, mais 7,3%.

O desempenho de vendas alcançado nos três países onde o grupo retalhista português está presente (Portugal, Polónia e Colômbia) permitiu o crescimento dos principais indicadores, o fortalecimento das quotas de mercado de todas as insígnias e o reforço da competitividade dos modelos de negócio. Neste período, o investimento foi de 476 milhões de euros, tendo a maior fatia, cerca de 59%, sido canalizada para a Biedronka, o principal negócio do grupo. A expansão da Ara, na Colômbia, absorveu cerca de 16% do total. No final de setembro, a dívida líquida consolidada fixava-se nos 250 milhões de euros, com um gearing de 13%.

De facto, a Biedronka tem vindo cada vez mais a aumentar o seu peso no negócio da Jerónimo Martins e vale já 67,4% das vendas consolidadas em euros. Entre janeiro e setembro, as vendas atingiram os 8,6 mil milhões de euros, mais 6,5%, e a insígnia continuou a reforçar a sua quota de mercado em mais 1, 7 pontos percentuais no acumulado a agosto, apesar do terceiro trimestre ter sido marcado por menos oito dias de vendas devido à proibição de abrir em alguns domingos. Com um total de 2.850 lojas, a Biedronka inaugurou 54 novos pontos de venda, remodelou 153 e, até ao final do ano, prevê somar mais 40 a 50. 

Também na Polónia, Hebe, que conta já com 207 localizações em mais de 90 cidades e localidades, registou vendas de 144 milhões de euros, mais 24,4% do que em igual período de 2017. 

Em Portugal, “o Pingo Doce e o Recheio registaram um desempenho notável, impulsionado por iniciativas comerciais eficazes“, analisa Pedro Soares dos Santos, presidente e administrador delegado do grupo. Nos primeiros nove meses do ano, o Pingo Doce continuou a dar prioridade às vendas, que aumentaram 5,1% face ao mesmo período do ano anterior, para os 2,8 mil milhões de euros. Até ao final de setembro, foram inauguradas oito lojas, elevando para 430 o número total, e realizadas mais 32 remodelações. Já o Recheio, com 42 lojas em Portugal, obteve nos três primeiros trimestres vendas no valor de 739 milhões de euros, 3,5% acima do mesmo período do ano anterior. A rede Amanhecer, desenvolvida em parceria com os retalhistas tradicionais, conta já com 326 lojas aderentes.

Na Colômbia, a Ara expandiu a rede de lojas e a infraestrutura logística. “A companhia conseguiu estabilizar o valor das perdas ao nível do EBITDA e está a registar progressos em variáveis-chave de rentabilidade com relevância fundamental para o futuro“, detalha Pedro Soares dos Santos. As vendas da Ara atingiram os 439 milhões de euros, o que representa um crescimento de 52,2% em euros face ao ano anterior. A Marca Própria, que conta já com um sortido de mais de 850 produtos, contribui para a diferenciação e competitividade da Ara. Entre janeiro e setembro, a Ara inaugurou 86 novas lojas, executando o seu plano de expansão, que prevê a abertura de 150 lojas no total do ano. Só no terceiro trimestre foram adicionadas 36. O novo centro de distribuição de Bogotá foi inaugurado em agosto. 

Suportado pelo desempenho conseguido até agora, estou confiante de que todos os nossos modelos irão entregar um sólido quarto trimestre, em termos de crescimento de vendas e de rentabilidade“, conclui o presidente e administrador delegado do grupo.

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