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Lares espanhóis compram 274 referências de grande consumo

Os lares espanhóis compram, em média, 274 referências de produtos de grande consumo embalados, segundo dados da Kantar Worldpanel.

A consultora indica que 76% dos lares consome pelo menos uma das 10 referências mais compradas em Espanha e praticamente nenhum compra todas. Segundo Cugat Bonfill, Shopper & Data Analytics Director en Kantar Worldpanel, “cada lar tem necessidades diferentes e, consequentemente, um cesto de compras próprio. Não há dois lares que comprem o mesmo, pelo que a distribuição necessita de uma grande amplitude de sortido para cobrir as necessidades de todos”.

Neste sentido, os retalhistas necessitam de disponibilizar, pelo menos, 19.700 referências distintas para cobrir somente as 10 mais compradas de cada lar.

A Kantar Worldpanel concluiu que quanto maior a diversidade de referências, maior o gasto anual dos lares em grande consumo. Mas não existe uma relação entre a variedade dos produtos e o perfil demográfico. Apesar dos lares onde vive apenas uma pessoa comprar, em média, 171 referências e as famílias de cinco ou mais elementos levar para casa 369, há lares individuais que compram mais que algumas famílias numerosas e gastam quase o mesmo.

O estudo identifica seis tipos de produto segundo a sua função no cabaz. 274 referências são consideradas imprescindíveis e são as que têm mais compradores. Há também referências para ocasiões especiais, que se consomem em momentos especiais, como jogos de futebol, jantares com amigos ou comemorações; e sazonais, ou seja, que concentram a maioria das vendas em períodos inferiores a oito semanas. Há ainda produtos de nicho, com uma procura limitada; outros com presença intermitente no cesto de compra e, ainda, os básicos, referências que são a compra habitual da maioria dos lares. Cugat Bonfill defende que a cesta de compras é cada vez mais personalizada, o que leva a indústria a ter de suprir as necessidades mais específicas de cada lar. “Nesse sentido, a gestão do sortido é imprescindível para as marcas, que necessitam de uma maior diversificação do seu portfólio, e também para a distribuição, que deve assegurar um sortido capaz de cobrir as necessidades de todos os seus clientes”.

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