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Jerónimo Martins supera objetivos em 2018

Lucros sobem 4,1%

O lucro da Jerónimo Martins subiu 4,1%, para os 401 milhões de euros em 2018, face ao ano anterior, números que, segundo o grupo português, refletem “um desempenho operacional muito positivo“.

As vendas avançaram 6,5%, para 17.337 milhões de euros, com um aumento numa base comparável de 3,1%.

O resultado operacional bruto (EBITDA) cifrou-se em 960 milhões de euros, numa melhoria de 4,1%, enquanto o EBIT cresceu 0,8%, para 596 milhões de euros.

Salientando que 2018 foi um ano “desafiante“, Pedro Soares dos Santos, presidente e CEO do grupo, destaca que o grupo aumentou a quota de mercado em todas as insígnias, superado os objetivos internos.

As vendas da Biedronka aumentaram 5,6%, para os 11.691 milhões de euros, num contexto adverso, em que o número de dias de vendas na Polónia diminuiu em 21, devido à legislação que obriga ao encerramento aos domingos.

No Pingo Doce, atingiram-se os 3.835 milhões de euros, numa subida de 4,6% face a 2017. Ainda em Portugal, o Recheio, faturou 980 milhões, crescendo 4%.

Na Colômbia, a Ara aumentou vendas em 47,9%, para os 599 milhões de euros.

Regressando à Polónia, a Hebe viu as vendas crescerem 24,7%, para os 207 milhões de euros.

A Jerónimo Martins indica ainda que, no ano passado, a Biedronka aumentou o número de lojas em 77, terminando com 2.900 pontos de venda. Só no último trimestre 68 novas lojas, encerrado, em contrapartida,18. A Hebe somou mais 48 lojas, passando a contar com uma rede de 230.

Já no mercado português, o Pingo Doce terminou o ano com 432 lojas, mais 10 do que no final de 2017, enquanto o Recheio reduziu uma loja, ficando-se pelas 42.

Na Colômbia, a expansão da Ara traduziu-se na abertura de mais 143 lojas, abaixo dos 150 novos pontos de venda inicialmente previstos. A cadeia conta agora com 532 lojas.

Este ano, a Jerónimo Martins prevê investir entre 700 a 750 milhões de euros, alocados à melhoria da infraestrutura operacional e logística em Portugal, Polónia e Colômbia. “Entrámos em 2019 confiantes de que vamos conseguir tirar proveito das oportunidades de crescimento para reforçar as posições que detemos”.

No mercado português, apesar de esperar abrandamento económico, o Pingo Doce e o Recheio “continuarão focados em ganhar quota de mercado e em manter-se como primeira escolha.

A Jerónimo Martins espera que a Hebe atinja o break-even do EBITDA e que a Ara registe uma redução de 20% a 25% das perdas geradas em relação a 2018, a taxa de câmbio constante.

 

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