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Herdade Maria da Guarda prevê alcançar a produção de 1,5 milhões de quilogramas de azeite

Herdade Maria da Guarda

Quando se prepara para o arranque da campanha da azeitona deste ano, a Casa Agrícola Herdade Maria da Guarda antecipa um bom ano de produção, melhor que no ano passado, devendo ficar nos 1,5 milhões de quilogramas de azeite, com azeitona de grande qualidade.

Num ano em que o sector agrícola se viu fortemente marcado pelos efeitos da pandemia, que obrigaram a ajustes na atividade diária, a Herdade Maria da Guarda continuou a laborar a 100%, sem condicionantes na produção, embora cumprindo novos procedimentos de segurança.

Com a sua produção totalmente dedicada à exportação, a Herdade de Maria da Guarda tem vindo a testar soluções inovadoras e a investir continuamente para alcançar melhorias de eficiência, nomeadamente, através dos canais de distribuição de água da Barragem do Alqueva, que abastecem de água todo o campo produtivo e pelo tipo de olival em sebe que que beneficia de rega gota a gota ao longo de dois mil quilómetros.

A Itália continua a ser o principal mercado, absorvendo cerca de 70% da produção da Herdade Maria da Guarda, azeite que vende embalado. Os grandes embaladores italianos têm procurado em Portugal azeite de qualidade superior. Cerca de de 80% do azeite produzido em Portugal é classificado de qualidade superior, segundo os critérios internacionais que medem a acidez e características organoléticas.

Para João Cortez de Lobão, acionista da Casa Agrícola Cortez de Lobão, “num ano marcado por um cenário pandémico mundial, especialmente difícil e com previsões incertas em todos os sectores económicos, é com satisfação que podemos antecipar na campanha que vamos iniciar na Herdade de Maria da Guarda uma boa colheita e até um pequeno aumento da produção de azeite em reação ao difícil ano que tivemos no ano passado”, acrescentando que, “no ano passado, por termos cometido alguns erros na Herdade de Maria da Guarda, a nossa casa ficou aquém das expectativas, apesar de em Portugal se ter registado um dos melhores anos de sempre na produção”.

O proprietário da Herdade Maria a Guarda conclui que “resta agora esperar, neste ano, que a nossa boa produção e a de outros produtores seja acompanhada por um preço não deprimido no azeite nos mercados internacionais e assim permitir a todos continuarmos a trabalhar para a sustentabilidade do sector em Portugal”.

 

Alentejo

O Alentejo tem vindo a reforçar o investimento no sector do olival, que em oito anos viu triplicar o seu valor, com a produção a situar-se atualmente nos 551 milhões de quilogramas de azeitona, o que representa cerca de 400 milhões de euros.

Esta melhoria de eficiência resulta de um constante investimento: em 2019, o investimento agrícola no Alentejo representou 655,7 milhões de euros, onde o olival soma 64,39% do total.

De acordo com um estudo desenvolvido para a Olivum – Associação de Olivicultores do Sul, o Alentejo está no “centro das atenções do mundo agrícola e liderou a atual transformação da olivicultura internacional”, tornando-se “a referência mundial no processo de modernização e de inovação da olivicultura”, o que mostra o potencial de crescimento.

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