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Heinz e Kraft valem juntas menos do que custou a segunda

Foto Shuttertsock

A Kraft e a Heinz valem, conjuntamente, menos do que o fundo brasileiro 3G e a Berkshire Hathaway tiveram de desembolsar para assegurar a compra da segunda, avança o El Economista.

Em março de 2015, 3G e Bershire, detentoras da marca Heinz, chegavam a acordo para a compra da Kraft e posterior fusão com a primeira por 40 mil milhões de dólares. O negócio permitia a criação de um grupo que faturava 28 mil milhões de dólares e com o valor bolsista próximo dos 90 mil milhões de dólares. Hoje, está abaixo dos 40 mil milhões de dólares e a faturação situada nos 26.259 milhões de dólares.

Após os máximos alcançados em 2017, a Kraft Heinz tem tido um caminho difícil na bolsa. O pior aconteceu a 21 de fevereiro deste ano, quando o preço das suas ações caiu 28%, após se saber que estava a ser investigada pelo regulador do mercado bolsista.

A margem da empresa passou de 27,2% em 2016 para 23,2% em 2018. Em 2016, a margem era 11,1 pontos percentuais superior à média da indústria, mas esta diferença reduziu para 6,6 pontos percentuais.

Outro dos problemas a afetar a Kraft Heinz, de acordo com os analistas, é a sua incapacidade para crescer. Em 2017, o seu volume de negócios contraiu 0,9% e em 2018 manteve-se praticamente plano. Este ano, espera-se uma contração superior a 1%. Já os lucros brutos deverão cair 3%.

A fusão entre a Kraft e a Heinz criou um gigante no sector alimentar com objetivos ambiciosos. Em fevereiro de 2017, fez uma oferta no valor de 143 mil milhões de dólares pela compra da Unilever. Na altura, valia 106 mil milhões de dólares. Hoje, a Unilever está avaliada em cerca de 150 mil milhões de dólares, quase quatro vezes mais que a Kraft Heinz.

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