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Futuro do retalho centra-se na hiperpersonalização

Foto Shutterstock

Numa altura em que as empresas se preparam para operar no chamado novo normal, o futuro do retalho centra-se na inovação e, em particular, em fatores como a hiperpersonalização, a hibridação entre a experiência física e a digital, a omnicanalidade, a otimização da logística, a sustentabilidade e a economia circular.

Esta é a principal conclusão retirada da Retail Revolution Conference, organizada, pela primeira vez, em modo virtual, pela Esade Creapolis e onde se abordaram as chaves para o futuro do sector num mundo transformado pela Covid-19.Alibaba, Bexfy, Caixabank, Fujifilm, Geever, Glovo, Ikea, Nestlé, Paack, Pepe Jeans, RCD Espanyol, Veritas, Viena e Vodafone foram algumas das empresas participantes nesta jornada promovida pela Esade para refletir sobre as soluções aos grandes desafios colocados ao sector do retalho.

 

Hiperpersonalização

Um desses desafios é o da hiperpersonalização. “As empresas mais inovadoras geram valor ao hiperpersonalizar, ao trabalhar com o consumidor, pessoa a pessoa”, destacou Xavier Marcet, consultor em estratégia, empreendedorismo e inovação e presidente da Lead to Change. “A tecnologia é a grande aliada na hora de oferecer uma experiência o mais personalizada possível e quantos mais dados as empresas disponham, mas podem personalizar. Mas devem fazer um uso prudente destes dados, tendo sempre em conta aspetos como o da privacidade”.

Nesta mesma linha de pensamento, Alba Ruiz, responsável de desenvolvimento de negócio do Alibaba para Espanha e Portugal, abordou o conceito de “novo retalho”, que, precisamente, coloca o cliente no centro para que todos os serviços girem em seu torno. “Esta hiperpersonalização, que passa por combinar a experiência online e offline, tem um denominador comum: o dispositivo móvel”.

No entender de Alba Ruiz, a crise causada pelo novo coronavírus não fez mais do que sublinhar a importância do e-commerce e dos pagamentos contactless. Muitas empresas agilizaram o seu processo de digitalização, que deverá ser rapidamente adotado, uma vez que “é imprescindível para o seu sucesso e sobrevivência”.

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