Imagem Shutterstock
in

Franceses privilegiam compras de proximidade

Para limitar a sua exposição à Covid-19, os franceses estão a reordenar as suas compras para os canais online (Drive e entregas ao domicílio) e para as insígnias de proximidade.

De acordo com uma análise da Nielsen, sem serem totalmente perdedores, os hipermercados com mais de 7.500 metros quadrados são o circuito que menos está a beneficiar da explosão do consumo em França. Na primeira semana de isolamento (de 16 a 22 de março), as vendas de bens de grande consumo e de frescos cresceram, em França, 30%, mas as destas lojas apenas aumentaram 3,3%. Antes da crise sanitária, o seu crescimento era de 5,9%, em linha com a média do mercado (5,8%).

Os hipermercados com menos de 7.500 metros quadrados (18%) e os supermercados (21%) também crescem abaixo da média no período em análise. Em sentido inverso, a dinâmica já positiva dos circuitos de venda online foi reforçada, em particular do Drive. Na primeira semana de fevereiro, crescia 13%, saltando agora para os 74% na primeira semana de isolamento. Já as entregas do domicílio passaram de um crescimento de 74% para 90%.

Mas o desempenho mais assinalável é o do canal de proximidade, em particular nas zonas rurais. A dinâmica passou dos 4% na primeira semana de fevereiro para 74% no período em análise. Nas zonas urbanas, o crescimento passou dos 8% para os 62% em quatro semanas.

OMC alerta para uma crise económica pior do que a de 2008

lojistas

Como vai o retalho sobreviver à pandemia por Covid-19?