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Fornecedores da Nestlé empregavam trabalhadores em regime de semi-escravatura

Um relatório da própria Nestlé denunciou que os trabalhadores empregues pelos seus fornecedores e de outras multinacionais na indústria pesqueira na Tailândia estão sujeitos a condições laborais aproximadas do trabalho forçado.

A indústria pesqueira tailandesa tem sido objeto de escrutínio após as sucessivas informações na imprensa de situações de abuso laboral e denúncias de consumidores norte-americanos contra empresas como a Nestlé e a Costco. As vítimas são, geralmente, imigrantes dos vizinhos Camboja e Birmânia.

O relatório da responsabilidade da Verite encontrou indícios de “trabalho forçado, tráfico de pessoas e trabalho infantil, tanto a bordo das embarcações como em terra”.

No início do ano, a União Europeia ameaçou proibir a importação de produtos da Tailândia, caso o governo militar não faça nada para regular a indústria pesqueira.

A Nestlé, por seu turno, já anunciou um plano de ação para eliminar a situação de semi-escravatura de alguns trabalhadores. Apesar de não prever deixar de recorrer aos fornecedores locais, a multinacional suíça irá formar os capitães das embarcações de pesca e estabelecer canais para que os trabalhadores possam apresentar as suas queixas.

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