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Fabricantes de chocolate apostam nos mercados chinês e russo

Face à saturação do mercado europeu, a indústria do chocolate está a apostar cada vez mais nos países emergentes, como a China ou a Rússia.

Dados da organização industrial europeia Caobisco indicam que, apesar dos europeus se manterem como os maiores consumidores de chocolate do mundo, o seu apetite parece estar a refrear, com o consumo em vários países a manter-se estável face aos níveis de 2010. Em França, por exemplo, o consumo per capita continua a situar-se nos 6,69 quilogramas ao ano e na Finlândia nos 7,23 quilogramas.

Alguns países europeus mostram uma ligeira progressão, casos da Alemanha, Áustria e Bélgica, mas noutros, como o Reino Unido e a Dinamarca, o consumo per capita caiu, em média, um quilograma nos últimos quatro anos.

A Organização Internacional do Cacau (ICCO) destaca, por seu turno, o aumento da procura nos mercados emergentes. Entre 2003 e 2011 houve um aumento da procura na Índia e na China, não obstante o consumo per capita se manter abaixo dos 30 e 40 gramas, respetivamente. Na Indonésia foi de 100 gramas. Atualmente, as fontes de crescimento são estes novos mercados, os países da América do Norte, a Ásia, assim como a Rússia e o Brasil.

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