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Empresas de mobiliário não conseguem internacionalizar-se

As empresas do sector do mobiliário nacionais estão praticamente a vender apenas em Portugal sem grande rasgo internacional, sobretudo por não se conseguirem autofinanciar e por não encontrarem canais na distribuição internacionais, revelam as conclusões de um estudo desenvolvido no âmbito do Mestrado em Finanças da Universidade Portucalense, da autoria de Tiago Martins.

Segundo o documento, a internacionalização é apontada como altamente estratégica para a sustentabilidade do sector do mobiliário português, apesar deste falar pouco entre si, sem muita ligação estratégica entre empresas. Ainda assim, e para fazer frente à competitividade e oportunidades que se colocam, o estudo aponta soluções. “É fundamental criar um ‘cluster’ do mobiliário e uma marca de referência única a nível internacional, para trazer à indústria e à economia local, regional e nacional”, pode ler-se no documento.

O processo de internacionalização pode ser o “acabamento perfeito” para a reinvenção da indústria mobiliária, divulgando as empresas, proporcionando um aumento no volume de vendas, harmonizando o posicionamento estratégico, ampliando as sinergias e levando mais longe as peças de mobiliário português.

Estas são algumas conclusões de um estudo que contou com a participação de pequenas e médias empresas com produção própria de Paços de Ferreira, sendo a principal base de informação a Associação Empresarial de Paços de Ferreira (AEPF).

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