O Presidente da República russo, Vladimir Putin, prolongou por um ano a proibição de alimentos procedentes dos Estados Unidos da América, da União Europeia, da Austrália, do Canadá e da Noruega.
O anúncio sucedeu ao da União Europeia de que iria prorrogar, por seis meses, as sanções à Rússia, motivadas pelo seu papel no conflito na Ucrânia, onde os separatistas prorrussos combatem as forças do Governo de Kiev.
A proibição aplica-se à carne de vaca, porco e aves, ao peixe, ao queijo e ao leite, aos legumes e frutas provenientes daqueles mercados. No caso português, a Federação Russa é o 15.º destino das suas exportações agroalimentares, representando cerca de 50 milhões de euros anuais. A carne de porco, o peixe e pescado, os lacticínios e a horticultura são os produtos mais afetados pelas sanções.
