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Eletrónica de consumo com quebra de 4,7% nas vendas

Apesar de um ligeiro crescimento de 0,8%, no terceiro trimestre do ano, os bens de eletrónica de consumo registaram uma quebra de 4,7% nas vendas, de janeiro a setembro. Segundo os dados da GfK, a fotografia também registou decréscimos (-13,1%) nos primeiros nove meses, sendo que todas as outras categorias observaram aumentos, quando comparado com o mesmo período no ano transato.

É a categoria dos grandes eletrodomésticos que assinala maior crescimento nas vendas (5,9%), com uma faturação de 251 milhões de euros, de janeiro a setembro, sendo que os produtos de encastre continuam a ter um melhor desempenho que os de livre instalação.

Já as telecomunicações são a categoria que menos cresce (0,8%), apesar de ser a que mais fatura (745 milhões de euros). Destaque para os smartwatches que, no terceiro trimestre, alcançaram um bom desempenho. Já os telemóveis básicos, sem funções inteligentes, continuam a desenhar a sua curva de declínio, perdendo cada vez mais para os smartphones.

Na categoria de tecnologias de informação, o destaque vai para os computadores portáteis, que apresentaram uma tendência positiva, com particular incidência para o segmento gaming. Segundo os dados da GfK, esta categoria registou um aumento de 2,9% nas vendas e uma faturação de 361 milhões de euros, nos primeiros nove meses de 2019, apesar de terem registado uma quebra de 1,5% no terceiro trimestre do ano.

Depois de várias quebras na faturação registada nos últimos trimestres, os pequenos eletrodomésticos tiveram um aumento de 0,1% nas vendas, de julho a setembro. Neste período, aspiradores, ferros, preparação de alimentos e máquinas de café cresceram bem e acima da média do ano. No acumulado, os três primeiros trimestres do ano registam um crescimento de 2,7% nas vendas, com uma faturação de 198 milhões de euros.

Na categoria de equipamento de escritório e consumíveis, foram as calculadoras que revelaram uma performance muito positiva no terceiro trimestre, alavancada pelo regresso às atividades escolares. No entanto, a categoria registou um decréscimo de 2,2% nas vendas, impulsionado pela queda nos equipamentos de impressão, impressoras e multifuncionais. Ainda assim, no acumulado dos três primeiros trimestres do ano, a categoria apresentou um aumento de 2,3% nas vendas, com uma faturação de 79 milhões de euros.

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