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DIA ultima saída da China

Turquia, Grécia, França e, agora, China. O Grupo DIA está a ultimar a sua saída deste mercado, onde não conseguiu alcançar a rentabilidade esperada.

No mercado chinês, a DIA levou a cabo uma estratégia comercial baseada num sistema similar ao implementado em Espanha. Contudo, como explica Cheng Yuefeng, editor da revista China Chain Store Magazine, o seu fraco desempenho deve-se à pouca qualidade dos serviços nas lojas. A perceção dos analistas chineses é que a cadeia não oferece um preço substancialmente mais baixo que os grandes supermercados, mas qualidade e o serviço são pobres.

Para tentar contrariar esta situação, a DIA apostou no online, mas sem grande sucesso. “Quando encerrou as operações em Pequim, deram-se conta que tinham que apostar nas vendas digitais em Xangai. O diretor para o mercado chinês, Javier La Calle, não se cansava de repetir o quanto se surpreendia pelos chineses trabalharem muito rapidamente o comércio eletrónico, que estava a crescer imenso e se desenvolviam aplicações da noite para o dia, enquanto em Espanha demorava meses. A partir de Espanha, muitos dizíamos que não tínhamos conhecimentos suficientes para explorar um mercado tão longínquo, complicado e diferente do nosso. Sempre soubemos que seria um fracasso e agora está a confirmar-se”, explica um ex alto cargo da DIA, que pediu anonimato, à revista Global Times.

Em 2013, 55% do negócio da DIA era gerado a nível internacional. Quatro anos depois, e após fortes investimentos na Argentina, Brasil e, mais recentemente, no Paraguai, esta percentagem desceu para 45%. Em termos de lucros, quase todo procede de Espanha e Portugal.

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