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Crescimento moderado e vulnerabilidade estrutural no México

empresas

A Crédito y Caución prevê que o PIB do México não cresça mais de 1%, em 2020, devido à austeridade fiscal e ao abrandamento da economia norte-americana.

O país enfrentou um aumento da incerteza que deu lugar a uma diminuição do consumo privado, à debilitação do sentimento das empresas e a uma contração dos investimentos e da atividade manufatureira. O impacto negativo no sentimento de empresas e consumidores deveu-se, em parte, às disputas comerciais com os Estados Unidos, em 2019, mas também à preocupação com o rumo da política económica da administração mexicana.

No seu relatório, a Crédito y Caución alerta para as vulnerabilidades económicas estruturais da economia mexicana. Apesar da diversificação, a economia do país continua estreitamente sincronizada com o ciclo económico dos Estados Unidos, destino de mais de 75% das suas exportações que representam 25% do PIB mexicano. Os Estados Unidos são, além disso, a principal fonte de remessas. A dependência do México das receitas do petróleo diminuiu, mas continua a ser significativa: 6% das exportações, 8% do PIB e 18% das receitas públicas. Embora, até ao momento, a administração mexicana tenha revelado disciplina fiscal, existe o risco de que este compromisso se desvaneça se a economia não recuperar.

O peso mexicano, a moeda mais negociada de entre os mercados emergentes, é vulnerável às mudanças no sentimento económico. A Crédito y Caución estima que o peso continuará a manter a sua volatilidade em 2020. A solidez do quadro legislativo, o saneamento do sistema bancário e a solidez das balanças externas sustentam a forte resistência da economia mexicana a estas perturbações. O modesto crescimento previsto para 2020 será apoiado pelo investimento público e por uma política monetária mais flexível. Além disso, a ratificação dos Estados Unidos ao acordo de livre comércio deveria contribuir para apoiar o crescimento.

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