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Crédito y Caución previne para o risco de crédito nos Emirados Árabes Unidos

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A Credito y Caución prevê que a recuperação económica dos Emirados Árabes Unidos se mantenha em 2019 e 2020, graças às receitas do petróleo e ao aumento das despesas com infraestrutura para a Expo 2020. No entanto, a seguradora de crédito alerta para a situação de vários sectores que mantêm tensões e apresentam risco de crédito.

Durante a recessão, o declínio nas receitas do petróleo afetou os depósitos públicos no sector bancário, o que levou a uma desaceleração do crédito. Devido ao aumento dos empréstimos em incumprimento, o sector manteve uma abordagem prudente em 2018, com um impacto negativo na capacidade de pagamento da economia real. Muitas empresas enfrentaram problemas de liquidez e atrasaram os seus pagamentos a fornecedores ou faliram. A construção, o retalho, as TIC ou o sector metalúrgico ainda não se recuperaram do recente colapso económico e do limitado acesso a financiamento externo.

As empresas ligadas a grandes projetos de infraestruturas continuam a enfrentar atrasos nos pagamentos e as altamente endividadas são vulneráveis ao endurecimento das condições financeiras ou à queda dos preços dos imóveis. Apesar da persistência do problema do aumento do incumprimento e da morosidade resultante da recessão económica, o sector bancário está bem regulamentado e capitalizado. Embora ainda muito exposto ao sector imobiliário, os testes de resistência mostram que o sector financeiro dos Emirados seria capaz de suportar uma evolução macrofinanceira adversa grave.

Com uma dívida pública inferior a 20% do PIB, os Emirados Árabes Unidos podem facilmente suportar despesas públicas mais elevadas, desde que o preço real do petróleo esteja acima de 62 dólares por barril. O plano de investimento público de 13.600 milhões de dólares, um valor equivalente a 3,5% do PIB, deveria dar um impulso fiscal aos sectores não petrolíferos nos próximos três anos. Além disso, as reformas estruturais para flexibilizar a propriedade estrangeira e a concessão de vistos deveriam atrair maiores fluxos de investimento direto estrangeiro. Essas medidas fazem parte da estratégia para diversificar a economia e aumentar o peso no PIB dos sectores não petrolíferos dos atuais 70% para 80% em 2021. No entanto, a diversificação do sector privado continua em grande parte dependente dos expatriados que representam 80% da população.

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