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Crédito y Caución prevê a desaceleração de todas as regiões do mundo

Foto Shutterstock

A Crédito y Caución prevê que a moderação do PIB mundial se intensifique até 2,8%, em 2019, quatro décimas abaixo do valor de fecho de 2018, devido, em especial, à desaceleração da Zona Euro e dos Estados Unidos da América.

As previsões de crescimento do PIB mundial incluídas no mais recente Economic Outlook da seguradora de crédito “mostram uma significativa desaceleração em todas as regiões“.

O crescimento previsto pela seguradora de crédito para a Zona Euro, em 2019, está limitado a 1,3%, cinco décimas abaixo de 2018. A região enfrenta o impacto da queda na procura externa, que afeta principalmente o seu motor económico, a Alemanha. Além disso, Itália continua em recessão ligeira. A recuperação dos dois países só pode ser esperada a partir de 2020, o que poderia impulsionar ligeiramente o crescimento do PIB nesse ano. No caso de um “hard” Brexit, estas estimativas de desaceleração teriam que ser revistas em baixa.

O crescimento dos Estados Unidos da América também diminuirá, em 2019, à medida que o impacto dos estímulos fiscais se desvaneça. O PIB perderá, previsivelmente, três décimas, até 2,6%. A desaceleração esperada para 2020 é mais significativa: o crescimento ficará limitado a 1,7%. O cenário base destas previsões não contempla uma aceleração do conflito comercial com a China.

Na Ásia emergente, a seguradora de crédito espera que o crescimento do PIB abrande quatro décimas, para 5,6%, em 2019, devido à evolução da China e da Índia, os principais países da região. “Esta região está mais exposta às medidas protecionistas dos Estados Unidos e da China, assim como ao ajustamento da Reserva Federal.

A Europa de Leste também sofrerá uma desaceleração de 3,4% para 2,7%. Esta queda de sete décimas deve-se, em grande medida, à recessão da Turquia, após a expansão de 2018, e à desaceleração da Rússia, que enfrenta importantes sanções internacionais.

Na América Latina, apesar do melhor desempenho das suas maiores economias, o Brasil e a Argentina, o crescimento previsto do PIB perdeu sete pontos percentuais, para 0,2%, devido ao colapso da economia venezuelana.

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