A Beiersdorf prevê que a pandemia por Covid-19 tenha um impacto significativo no seu negócio em 2020. Os valores preliminares mostram que as vendas comparáveis caíram 3,6% no primeiro trimestre fiscal, em comparação com o mesmo período do ano anterior, para os 1.990 milhões de euros.
A divisão de consumo vendeu 1.580 milhões de euros, menos 3,3%, enquanto o negócio Tesa retrocedeu 5,1%, para os 329 milhões de euros.
A multinacional alemã, proprietária de marcas como Nivea, La Prairie e Eucerin, reconhece que ainda não é possível projetar o potencial impacto económico causado pela Covid-19 no desempenho de 2020. É pouco provável que se alcancem os objetivos estabelecidos nas previsões da empresa conhecidas a 3 de março, pelo que estas foram retiradas. “Dada toda a incerteza do impacto e das consequências do coronavírus, atualmente, não podemos avançar com uma previsão fiável sobe o desempenho da companhia em 2020”, indica Stefan De Loecker, CEO da Beiersdorf.
O gestor relembra, contudo, que a empresa atuou de forma precoce, tomando medidas globais que lhe permitiram continuar a operar nestas condições desafiantes. “Estamos confiantes de que sairemos desta crise com uma posição fortalecida”, conclui.