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Covid-19 afeta diretamente o comportamento e alimentação dos consumidores

Foto Shutterstock

Segundo os resultados de uma análise realizada por um grupo de investigadores da Universidade de Taipei, em Taiwan, e da Universidade Sechenov, na Rússia, utilizando o Google Trends, a Covid-19 afeta diretamente o comportamento e alimentação dos consumidores. Devido à pandemia, aumentou significativamente o interesse por todo o que está relacionado com a estimulação do sistema imunitário, como a alimentação, os suplementos dietéticos e o estilo de vida.

Os investigadores utilizaram o Google Trends para recompilar informação relacionada com o comportamento baseado na Web, centrando o seu trabalho nas pesquisas feitas a nível mundial sobre os termos “Covid-19”, “Coronavírus”, “SARS-CoV-2” e “Covid”. Também foi considerada a pesquisa sobre “segurança alimentar”, “comportamentos dietéticos”, “nutrientes e ervas relacionados com o sistema imunitário” e “estilos de vida e comportamento ao ar livre e no interior”. Com toda esta informação, foi criado um gráfico de correlações a nível global, que mostra a relação entre os casos de Covid-19 e os termos de pesquisa.

 

Correlação entre casos e pesquisas

A conclusão é que existe uma correlação significativa entre os casos de coronavírus e as pesquisas de ingredientes e nutrientes específicos, como as vitaminas A, B, C e D, o zinco, o selénio, a curcuma, a curcumina, o café, o alho e o gengibre. De igual modo, observa-se uma relação com a pesquisa de termos como “perda de peso”, “exercício”, “ciclismo”, “imunidade” e “mais vitaminas”.

Analisando por regiões, os investigadores concluíram que, na Europa, os internautas são mais propensos a pesquisar sobre vitamina D, enquanto nos países asiáticos, africanos e do Médio Oriente, tendem a pesquisar sobre vitamina C. Na América Central e do Sul, as pesquisas mais comuns referem-se ao zinco, mas também se observou em alguns países de África e do Caribe pesquisas sobre alho, curcuma e ervas.

 

Vitamina D

Relativamente ao interesse dos europeus pela vitamina D, os especialistas explicam que se pode dever à grande quantidade de informação sobre a relação entre a lacuna desta vitamina e a gravidade da Covid-19.

 

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