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Correios espanhóis vão entregar encomendas em Portugal

A Correos, empresa de correios detida pelo Estado espanhol, anunciou planos de expansão internacional que passam pela entrada em Portugal, onde querem distribuir encomendas em menos de 24 horas.

Adicionlamente, o processo de internacionalização tem também o sudeste asiático como objetivo, num esforço para aumentar as receitas e regressar aos lucros. “Temos o objetivo de constituir a rede de distribuição [de entrega de encomendas] em 24 horas mais eficiente da Península Ibérica. O que também nos abre a porta aos países de língua portuguesa“, disse o presidente da Correos, Juan Manuel Serrano. Para uma fase posterior fica a entrada na América Latina.

Agora só operamos em território nacional e para construir a nossa posição é necessário ir além fronteiras. Precisamos de crescer internacionalmente. O sudeste asiático é o principal ponto de origem de encomendas a nível mundial, com um volume cada vez maior“, acrescentou.

Em Portugal, um grande “player” são os CTT. Liderada por Francisco Lacerda, a empresa tem vindo a reforçar a aposta no comércio eletrónico e na entrega de encomendas como forma de contrariar a redução do negócio postal, nos últimos anos. São disso mesmo exemplo as recentes parcerias com o AliExpress e com a Sonae na criação da plataforma de e-commerce Dott.

A Correos estima que tenha fechado o exercício de 2018 com prejuízos de 150 milhões de euros, depois de ter devolvido 134 milhões de euros reclamados por Bruxelas por ajudas estatais ilegais no âmbito do Serviço Postal Universal. As contas do operador postal espanhol deverão continuar no vermelho este ano, esperando resultados líquidos negativos na ordem dos sete milhões de euros. “O nosso principal objetivo é conseguir que os Correos sejam rentáveis no menor tempo possível”, frisou Juan Manuel Serrano. “Das receitas que os Correos tiveram em 2018, apenas 6,7% [120 milhões] foram dinheiro público. O resto conseguimos através da concorrência em mercado livre e estamos com um saldo negativo”, disse.

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