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Confiança dos portugueses consolida máximo histórico

No terceiro trimestre, os portugueses voltaram a mostrar-se mais confiantes do que os consumidores a nível europeu. Segundo os resultados do estudo “The Conference Board Global Consumer Confidence Survey”, conduzido em colaboração com a Nielsen, o grau de confiança registado entre os consumidores portugueses manteve o seu máximo histórico, acima da média europeia e superando os resultados de países próximos.

Portugal mantém neste terceiro trimestre do ano o valor já conseguido neste índice no trimestre anterior, o mais alto de sempre no país. Invertendo o seu histórico pessimismo, os portugueses revelam um nível de otimismo superior ao registado na Europa, numa tendência visível ao longo do último ano e que permite ultrapassar países como Espanha, França e Itália.

Quando inquiridos acerca do estado atual da economia, mais de metade dos portugueses (54%) não consideram que o país se encontre em recessão (contra apenas 22% em Itália, 36% em França e 37% em Espanha) e também cerca de metade afirma encontrar boas ou excelentes perspetivas laborais e financeiras no próximo ano para o seu país. “Num cenário de maior confiança, a tendência entre os portugueses tem sido de comprar mais e gastar mais. Importa, por isso, que marcas e retalhistas consigam encontrar estratégias para potenciar um espírito de otimismo crescente entre os consumidores portugueses. O desafio neste momento centra-se em apresentar uma oferta para uma disponibilidade acrescida para gastar, mas que apresente uma mais-valia que seja percetível para os consumidores, que responda às suas necessidades e anseios e se enquadre em preocupações e estilos de vida em transformação”, comenta Ana Paula Barbosa, Retailer Vertical Director da Nielsen Portugal.

Quando questionados sobre o que fazem após pagar as principais despesas que têm a seu cargo, cerca de metade dos portugueses responderam que a escolha passa por poupar. A necessidade de “fugir” à rotina e a procura por novas experiências é patente no facto de 31% optar por gastar o dinheiro acumulado em férias e viagens, uma tendência associada a um estilo de vida mais preenchido e à busca por tempo de qualidade fora do contexto de trabalho.

Após pagarem as suas despesas habituais, são cada vez menos os portugueses que dizem que não lhes sobra dinheiro, apesar de ainda representarem um sexto da população.

 

Portugal é o 5º país europeu com maior preocupação com o aquecimento global

A saúde e o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional assumem um carácter prioritário nas principais preocupações dos consumidores portugueses. Estes são os dois desafios recorrentemente apontados como os mais relevantes para os consumidores em Portugal.

A encerrar o pódio das preocupações surge o aquecimento global, que preocupa 21% dos consumidores, contra apenas 12% no período homólogo. Em apenas um ano, esta preocupação subiu do sexto para o terceiro lugar na lista de principais preocupações dos portugueses. Portugal tornou-se o quinto país do mundo que mais se preocupa com esta temática. A discussão em torno do impacto das alterações climáticas supera mesmo questões como a economia ou o emprego. “É importante que as marcas vão ao encontro daquilo que são as principais preocupações dos consumidores nacionais. Os consumidores continuam a querer produtos saudáveis, a procurar um maior equilíbrio nas suas vidas, poupando tempo em algumas tarefas e utilizando-o para as atividades de que mais gostam, e preocupam-se de forma exponencial com a sustentabilidade ambiental do nosso planeta. Com mais dinheiro e maior disponibilidade para o gastar, os consumidores procuram este desafio por parte das marcas e retalhistas, sendo esta uma boa oportunidade para criar um maior envolvimento com os mesmos”, conclui Ana Paula Barbosa.

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