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Condições de negociação obtidas pela CINDIA ainda não acompanham investimento em preços em Portugal

O investimento que o Grupo DIA tem vindo a fazer em Portugal ainda não foi acompanhado pela melhoria das condições de compra conseguidas com a CINDIA, a plataforma comum de negociação com os fornecedores no mercado português estabelecida com o Intermarché.

Quem o confirmou foi Amando Sánchez, diretor corporativo do Grupo DIA e responsável pelo mercado português, aos jornalistas presentes na apresentação dos resultados do grupo retalhista espanho.

Este forte investimento em preços foi, de resto, segundo o gestor, um dos motivos para que a margem de EBITDA ajustada na Península Ibérica tivesse caído de 9,6% em 2012 para 8,7% em 2015. No global, a margem caiu de 7,3% para 6,8%.

No ano passado, o Grupo DIA teve um lucro líquido atribuído de 299,2 milhões de euros, menos 9,1% que em 2014, quando se registou a venda das lojas em França ao Carrefour. Os lucros líquidos ajustados foram de 254 milhões de euros, 4,9% abaixo de 2014, graças ao impacto da integração das aquisições da cadeia El Árbol e de 140 lojas Eroski em Espanha.

Estas aquisições, a par da abertura de novas lojas e remodelação dos pontos de venda já existentes, contribuíram para que 2015 fosse também, segundo Ricardo Currás, conselheiro delegado do Grupo DIA, um ano recorde ao nível do investimento. Só em Espanha foram investidos cerca de 350 milhões de euros, mais do que duplicando o valor de 2014. Em Portugal, segundo Amando Sánchez, metade das lojas de proximidade foram transformadas e 172 ostentam agora a insígnia Minipreço Market. Quanto às lojas de atração, a remodelação ficará concluída este ano.

Para o futuro, o grupo continuará atento a mais potenciais aquisições e oportunidades de consolidação no mercado. Embora Ricardo Currás sublinha que nada está em cima da mesa, “faz parte da estratégia do DIA ser um ator fundamental da consolidação do mercado de retalho”.

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