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Cinco tendências pós-Covid no “delivery”

Foto sylv1rob1/Shutterstock

A pandemia obrigou as empresas a adaptarem-se, o que elevou o nível de maturidade no e-commerce, mas, também, o nível de exigência face ao período pré-Covid. Nesse sentido, o “delivery” vai ter um papel fundamental na satisfação dessas novas exigências, numa altura em que a personalização, eficiência e rapidez serão estratégicas para a diferenciação e sobrevivência dos negócios.

Os negócios que sejam capazes de adiantar-se na sua digitalização e façam entregas ao domicílio eficazes sairão reforçados desta situação delicada”, explica David Guasch, diretor geral em Espanha da Stuart.

 

Pós-Covid

A empresa de entregas assinala cinco tendências que estarão presentes nas entregas na última milha após a crise da Covid-19. A começar pelos hubs urbanos, uma tendência cada vez mais presente nas metrópoles europeias para reduzir as janelas de entrega ao mínimo possível. Muitos retalhistas já usam as suas lojas como hubs urbanos e outros espaços, como os parques de estacionamento, estão a ser adaptados para oferecer este serviço.

Outra das tendências apontadas pela Stuart é a personalização. Após a quarentena, nota-se uma aposta clara nos serviços personalizados em detrimento da venda direta num marketplace. Dados obtidos em Espanha revelam que 84% das pequenas e médias empresas valorizam melhor a contratação de um parceiro tecnológico que lhes permita gerir as suas entregas, sem pagar comissão.

A Covid-19 não esbateu as preocupações com a sustentabilidade, pelo que o futuro passa também por rotas dinâmicas que permitam reduzir o impacto ambiental e aumentar a eficiência. De facto, o confinamento mostrou a importância das emissões de gases com efeito de estufa para o futuro das cidades, de modo que se irá assistir ao crescimento de veículos verdes, como bicicletas e motos elétricas, assim como às rotas de entrega dinâmicas, que permitam aos negócios acrescentar ou eliminar entregas segundo as atualizações em tempo real.

Os retalhistas e os operadores logísticos estão também a começar a implementar soluções de entregas programadas, um serviço concertado previamente com o cliente para que a sua encomenda chegue num determinado dia e em faixas horárias de 15 minutos. Deste modo, conseguem reduzir as entregas não efetuadas por ausência do destinatário.

Finalmente, a Stuart indica que o futuro próximo do “delivery” passa também pela externalização da tecnologia. O objetivo é que as empresas de logística licenciem a sua tecnologia para que os negócios possam gerir, eles próprios, a sua frota e, caso o prefiram, tenham acesso a estafetas independentes, sobretudo nos momentos de pico na procura.

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